Os países que mais cresceram e os que ficaram enforcados no 2º trimestre de 2011
Levantamento feito pela Austin Rating mostra que o Brasil teve apenas o 22º maior crescimento do mundo no 2º trimestre
Da Redação
Publicado em 2 de setembro de 2011 às 10h50.
São Paulo – As previsões dos analistas de que haveria uma desaceleração da economia brasileira no segundo trimestre foram confirmadas pela divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) feita pelo IBGE nesta sexta-feira.
Com o crescimento de 3,1% em relação ao segundo trimestre do ano passado, o Brasil não passou de uma posição intermediária no ranking mundial de crescimento econômico.
A pedido de EXAME.com, o economista-chefe da agência de classificação de risco Austin Rating, Alex Agostini, fez um levantamento que mostra que o país teve a 22ª maior expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em um grupo de 43 países ( veja ranking na próxima página ).
"A desaceleração da economia brasileira já era esperada por causa do aperto monetário iniciado no fim do ano passado", explica Agostini.
O primeiro lugar ficou com a China, seguida por Estônia e Índia. Na quarta colocação está o Chile, o melhor desempenho entre os países da América Latina.
Na ponta inferior da tabela, estão alguns países que integram os combalidos Piigs (acrônimo de Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha) e o Japão, que ainda sofre os efeitos do terremoto.
Outro dado interessante é que apenas quatro países (Áustria, Letônia, Dinamarca e Vietnã) tiveram um ritmo de crescimento maior no segundo trimestre do que no primeiro trimestre, sempre na comparação com o mesmo periodo de 2010.
Consequentemente, a média de expansão do PIB dos 43 países pesquisados perdeu o fôlego, passando de 4,0% no primeiro trimestre para 3,1% no segundo trimestre.
"O mundo inteiro não segue para uma recessão. Pode ocorrer uma recessão técnica (dois trimestres consecutivos de baixa) nos países desenvolvidos, mas países emergentes como a China e a Índia continuam com bom desempenho, o que garante mercado para as exportações brasileiras de commodities", diz o economista-chefe da agência de classificação de risco Austin Rating, Alex Agostini.
É preciso salientar que alguns países como Turquia, Argentina, Colômbia, Egito, Arábia Saudita, Islândia e Irlanda ainda não divulgaram a variação do PIB no segundo trimestre.
Ranking | País | 2º tri 2011 / 2º tri 2010 | 1º tri 2011 / 1º tri 2010 |
---|---|---|---|
1º | China | 9,5% | 9,7% |
2º | Estônia | 8,4% | 8,5% |
3º | Índia | 7,7% | 7,8% |
4º | Chile | 6,8% | 9,8% |
5º | Indonésia | 6,5% | 6,5% |
6º | Lituânia | 6,1% | 6,9% |
7º | Vietnã | 5,7% | 5,4% |
8º | Letônia | 5,7% | 3,1% |
9º | Suécia | 5,3% | 6,4% |
10º | Hong Kong | 5,1% | 7,2% |
11º | Taiwan | 4,9% | 6,5% |
12º | Polônia | 4,3% | 4,4% |
13º | Áustria | 4,1% | 4,0% |
14º | Malásia | 4,0% | 4,6% |
15º | Ucrânia | 3,8% | 5,2% |
16º | Finlândia | 3,7% | 5,5% |
17º | Eslováquia | 3,4% | 3,5% |
18º | Coreia do Sul | 3,4% | 4,2% |
19º | Israel | 3,4% | 6,8% |
20º | Rússia | 3,4% | 4,1% |
21º | México | 3,3% | 4,6% |
22º | Brasil | 3,1% | 4,2% |
23º | África do Sul | 3,0% | 3,6% |
24º | Alemanha | 2,8% | 5,4% |
25º | Tailândia | 2,6% | 3,0% |
26º | Bélgica | 2,5% | 3,0% |
27º | Venezuela | 2,5% | 4,5% |
28º | República Techa | 2,4% | 2,8% |
29º | Suíça | 2,3% | 2,5% |
30º | Canadá | 2,2% | 2,9% |
31º | Dinamarca | 2,0% | 1,1% |
32º | Estados Unidos | 1,6% | 2,3% |
33º | França | 1,6% | 2,2% |
34º | Holanda | 1,5% | 2,8% |
35º | Hungria | 1,5% | 2,2% |
36º | Cingapura | 0,9% | 8,3% |
37º | Itália | 0,8% | 1,0% |
38º | Reino Unido | 0,7% | 1,8% |
39º | Espanha | 0,7% | 0,8% |
40º | Noruega | -0,4% | 1,0% |
41º | Portugal | -0,9% | -0,6% |
42º | Japão | -1,0% | -1,0% |
43º | Grécia | -6,9% | -4,8% |
Média | 43 países | 3,1% | 4,0% |
São Paulo – As previsões dos analistas de que haveria uma desaceleração da economia brasileira no segundo trimestre foram confirmadas pela divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) feita pelo IBGE nesta sexta-feira.
Com o crescimento de 3,1% em relação ao segundo trimestre do ano passado, o Brasil não passou de uma posição intermediária no ranking mundial de crescimento econômico.
A pedido de EXAME.com, o economista-chefe da agência de classificação de risco Austin Rating, Alex Agostini, fez um levantamento que mostra que o país teve a 22ª maior expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em um grupo de 43 países ( veja ranking na próxima página ).
"A desaceleração da economia brasileira já era esperada por causa do aperto monetário iniciado no fim do ano passado", explica Agostini.
O primeiro lugar ficou com a China, seguida por Estônia e Índia. Na quarta colocação está o Chile, o melhor desempenho entre os países da América Latina.
Na ponta inferior da tabela, estão alguns países que integram os combalidos Piigs (acrônimo de Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha) e o Japão, que ainda sofre os efeitos do terremoto.
Outro dado interessante é que apenas quatro países (Áustria, Letônia, Dinamarca e Vietnã) tiveram um ritmo de crescimento maior no segundo trimestre do que no primeiro trimestre, sempre na comparação com o mesmo periodo de 2010.
Consequentemente, a média de expansão do PIB dos 43 países pesquisados perdeu o fôlego, passando de 4,0% no primeiro trimestre para 3,1% no segundo trimestre.
"O mundo inteiro não segue para uma recessão. Pode ocorrer uma recessão técnica (dois trimestres consecutivos de baixa) nos países desenvolvidos, mas países emergentes como a China e a Índia continuam com bom desempenho, o que garante mercado para as exportações brasileiras de commodities", diz o economista-chefe da agência de classificação de risco Austin Rating, Alex Agostini.
É preciso salientar que alguns países como Turquia, Argentina, Colômbia, Egito, Arábia Saudita, Islândia e Irlanda ainda não divulgaram a variação do PIB no segundo trimestre.
Ranking | País | 2º tri 2011 / 2º tri 2010 | 1º tri 2011 / 1º tri 2010 |
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1º | China | 9,5% | 9,7% |
2º | Estônia | 8,4% | 8,5% |
3º | Índia | 7,7% | 7,8% |
4º | Chile | 6,8% | 9,8% |
5º | Indonésia | 6,5% | 6,5% |
6º | Lituânia | 6,1% | 6,9% |
7º | Vietnã | 5,7% | 5,4% |
8º | Letônia | 5,7% | 3,1% |
9º | Suécia | 5,3% | 6,4% |
10º | Hong Kong | 5,1% | 7,2% |
11º | Taiwan | 4,9% | 6,5% |
12º | Polônia | 4,3% | 4,4% |
13º | Áustria | 4,1% | 4,0% |
14º | Malásia | 4,0% | 4,6% |
15º | Ucrânia | 3,8% | 5,2% |
16º | Finlândia | 3,7% | 5,5% |
17º | Eslováquia | 3,4% | 3,5% |
18º | Coreia do Sul | 3,4% | 4,2% |
19º | Israel | 3,4% | 6,8% |
20º | Rússia | 3,4% | 4,1% |
21º | México | 3,3% | 4,6% |
22º | Brasil | 3,1% | 4,2% |
23º | África do Sul | 3,0% | 3,6% |
24º | Alemanha | 2,8% | 5,4% |
25º | Tailândia | 2,6% | 3,0% |
26º | Bélgica | 2,5% | 3,0% |
27º | Venezuela | 2,5% | 4,5% |
28º | República Techa | 2,4% | 2,8% |
29º | Suíça | 2,3% | 2,5% |
30º | Canadá | 2,2% | 2,9% |
31º | Dinamarca | 2,0% | 1,1% |
32º | Estados Unidos | 1,6% | 2,3% |
33º | França | 1,6% | 2,2% |
34º | Holanda | 1,5% | 2,8% |
35º | Hungria | 1,5% | 2,2% |
36º | Cingapura | 0,9% | 8,3% |
37º | Itália | 0,8% | 1,0% |
38º | Reino Unido | 0,7% | 1,8% |
39º | Espanha | 0,7% | 0,8% |
40º | Noruega | -0,4% | 1,0% |
41º | Portugal | -0,9% | -0,6% |
42º | Japão | -1,0% | -1,0% |
43º | Grécia | -6,9% | -4,8% |
Média | 43 países | 3,1% | 4,0% |