Exame Logo

Onyx critica empréstimos do BNDES a "republiquetas" da África e A. Latina

O ministro da Casa Civil afirmou que o BNDES fez empréstimos de US$ 17,4 bilhões para criar uma "pátria grande dominada pelo pensamento comunista"

Onyx: "Até agora, há dívida de US$ 2,4 bilhões que não voltaram e eu duvido que voltem", afirmou o ministro (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de junho de 2019 às 16h17.

Última atualização em 17 de junho de 2019 às 16h20.

São Paulo - Após Joaquim Levy ter pedido demissão do cargo de presidente do BNDES , o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni , usou discurso em evento do setor de etanol em São Paulo para criticar recursos emprestados pelo governo brasileiro, durante as gestões petistas, por meio do banco de desenvolvimento, a países da África e da América Latina governados por partidos de esquerda.

"Há US$ 17,4 bilhões de recursos de impostos gerados pelos senhores e pelas senhoras que foram distribuídos a republiquetas africanas a latino-americanas, com uma única razão: fomentar projeto de poder latino-americano e continental, para fazer pátria grande dominada pelo pensamento socialista e comunista", disse, sem citar o banco nem Levy. "Até agora, há dívida de US$ 2,4 bilhões que não voltaram e eu duvido que voltem", acrescentou.

Veja também

Onyx disse que a ex-presidente Dilma Rousseff, no seu governo, quase destruiu o setor de etanol e, segundo ele, o Brasil do presidente Jair Bolsonaro respeita contratos e direito de propriedade. "Estamos libertando empresários brasileiros, aqueles que produzem, vamos resgatar o País", disse o ministro.

Dirigindo-se ao ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, presente no evento, disse que a Amazônia é, sim, o pulmão da humanidade, mas ressaltou que a floresta é "brasileira, não internacional". Salles é cobrado por Alemanha e Noruega, países que sustentam o fundo Amazônia.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaAmérica LatinaBNDESEmpréstimosOnyx Lorenzoni

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame