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OMC diz que Brasil está tentando eliminar restrições à carne

O Brasil propôs a adoção de critérios científicos relacionados a padrões sanitários no comércio de alimentos em um comitê da OMC, disse o diretor-geral

Carne: OMC realizará uma conferência ministerial em Buenos Aires no início de dezembro (Fernando Moraes/VEJA)
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Reuters

Publicado em 29 de agosto de 2017 às 14h05.

Última atualização em 29 de agosto de 2017 às 15h36.

São Paulo - O Brasil está engajado nas negociações do comitê da Organização Mundial do Comércio (OMC) com o objetivo de eliminar qualquer potencial barreira às exportações de carnes suína e de frango,com uma reunião em dezembro sendo a próxima oportunidade para avançar com os acordos que beneficiem suas exportações agrícolas, disse o diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo, nesta terça-feira.

O Brasil propôs a adoção de critérios científicos relacionados a padrões sanitários no comércio de alimentos em um comitê da OMC, disse Azevêdo em uma conferência.

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O Brasil e a Europa têm interesse em avançar nas negociações para reduzir os subsídios que distorcem o comércio, embora não haja acordo à vista, completou ele. A UE, o Brasil e outros três países da América Latina implementaram uma proposta da OMC em julho para reduzir os subsídios agrícolas.

"Para que seja possível reduzir os subsídios, é necessário que todos os países mudem. Caso contrário, é como o desarmamento unilateral", afirmou Azevêdo.

A OMC realizará uma conferência ministerial em Buenos Aires no início de dezembro.

As declarações de Azevêdo ressaltaram a importância de eliminar barreiras protecionistas em um momento em que o crescimento do comércio global permanece fraco.

A OMC prevê que 2017 será o sexto ano consecutivo de crescimento do comércio global abaixo de 3 por cento, sendo esse o ritmo mais lento de crescimento desde a Segunda Guerra Mundial, disse ele.

 

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