OCDE vê Europa em recuperação e emergentes em desaceleração
Liderado pelo firme crescimento dos EUA, o cenário está gradualmente melhorando para as economias avançadas, e a Europa finalmente se junta à recuperação
Da Redação
Publicado em 3 de setembro de 2013 às 09h32.
Paris - Liderado pelo firme crescimento dos Estados Unidos , o cenário está gradualmente melhorando para as economias avançadas, ao mesmo tempo em que a Europa está finalmente se juntando à recuperação, afirmou nesta terça-feira a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Entretanto, uma desaceleração em muitas economias emergentes significa que o crescimento global vai continuar lento, completou a OCDE.
"O resumo é que as economia avançadas estão crescendo mais e as economias emergentes estão crescendo menos", disse à Reuters o economista-chefe da OCDE, Pier Carlo Padoan.
Entre as principais economias, os EUA lideram a recuperação com crescimento neste ano de 1,7 por cento, segundo a OCDE, reduzindo sua estimativa de maio de 1,9 por cento.
Impulsionado por fortes estímulos monetários do banco central, o Japão está a caminho de um crescimento neste ano de 1,6 por cento, inalterado ante a projeção de maio.
Por sua vez, a Europa, que enfrenta uma crise de dívida, ao menos ofereceu uma boa notícia com recuperações em andamento na França e Alemanha levando a OCDE a elevar suas estimativas para esses países.
A projeção agora é de crescimento na França de 0,3 por cento neste ano, ante contração de 0,3 por cento na estimativa da OCDE de maio. Na Alemanha, maior economia da Europa, a expectativa é de expansão de 0,7 por cento, ante 0,4 por cento anteriormente.
Fora da zona do euro, a Grã-Bretanha deve crescer 1,5 por cento, ante 0,8 por cento esperado em maio.
Embora as principais economias desenvolvidas estejam se recuperando, uma desaceleração em muitos países emergentes deve pesar sobre o crescimento global, disse a OCDE.
A China foi a exceção entre as economias emergentes, com a expectativa de que o crescimento acelere ao longo do ano e alcance taxa de 7,4 por cento.
Com a economia dos EUA a caminho de manter um crescimento estável, a OCDE disse que é apropriado que seu banco central comece a reduzir as compras de títulos, principal medida das políticas de afrouxamento monetário.
Para a zona do euro, a OCDE afirmou que o Banco Central Europeu (BCE) deveria manter a possibilidade de um corte da taxa de juros na mesa no caso de a recuperação na região enfraquecer.
Paris - Liderado pelo firme crescimento dos Estados Unidos , o cenário está gradualmente melhorando para as economias avançadas, ao mesmo tempo em que a Europa está finalmente se juntando à recuperação, afirmou nesta terça-feira a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Entretanto, uma desaceleração em muitas economias emergentes significa que o crescimento global vai continuar lento, completou a OCDE.
"O resumo é que as economia avançadas estão crescendo mais e as economias emergentes estão crescendo menos", disse à Reuters o economista-chefe da OCDE, Pier Carlo Padoan.
Entre as principais economias, os EUA lideram a recuperação com crescimento neste ano de 1,7 por cento, segundo a OCDE, reduzindo sua estimativa de maio de 1,9 por cento.
Impulsionado por fortes estímulos monetários do banco central, o Japão está a caminho de um crescimento neste ano de 1,6 por cento, inalterado ante a projeção de maio.
Por sua vez, a Europa, que enfrenta uma crise de dívida, ao menos ofereceu uma boa notícia com recuperações em andamento na França e Alemanha levando a OCDE a elevar suas estimativas para esses países.
A projeção agora é de crescimento na França de 0,3 por cento neste ano, ante contração de 0,3 por cento na estimativa da OCDE de maio. Na Alemanha, maior economia da Europa, a expectativa é de expansão de 0,7 por cento, ante 0,4 por cento anteriormente.
Fora da zona do euro, a Grã-Bretanha deve crescer 1,5 por cento, ante 0,8 por cento esperado em maio.
Embora as principais economias desenvolvidas estejam se recuperando, uma desaceleração em muitos países emergentes deve pesar sobre o crescimento global, disse a OCDE.
A China foi a exceção entre as economias emergentes, com a expectativa de que o crescimento acelere ao longo do ano e alcance taxa de 7,4 por cento.
Com a economia dos EUA a caminho de manter um crescimento estável, a OCDE disse que é apropriado que seu banco central comece a reduzir as compras de títulos, principal medida das políticas de afrouxamento monetário.
Para a zona do euro, a OCDE afirmou que o Banco Central Europeu (BCE) deveria manter a possibilidade de um corte da taxa de juros na mesa no caso de a recuperação na região enfraquecer.