OCDE aumenta previsão crescimento mundial a 3% para 2023
O crescimento mundial será maior em 2023 graças aos Estados Unidos, cuja economia pode registrar avanço de 2,2%
Agência de notícias
Publicado em 19 de setembro de 2023 às 07h50.
A economia mundial deve crescer a um ritmo de 3% do PIB em 2023, anunciou nesta terça-feira, 19, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico ( OCDE ), que aumenta em três décimos sua previsão anterior, ao mesmo tempo que expressa mais prudência para 2024.
"O impacto de uma política monetária mais restritiva é cada vez mais visível", afirma o organismo internacional, que tem sede em Paris, no relatório mais recente sobre as perspectivas de crescimento e de inflação no mundo.
- Volume de serviços prestados sobe 0,50% em julho ante junho, aponta IBGE
- Calendário do INSS em setembro: confira datas de pagamento
- Gastos de famílias nos EUA aceleram e crescem 5,5% ao ano em agosto
- Taxa de desemprego do Reino Unido sobe a 4,3% no trimestre até julho; salários avançam 7,8%
- Quando é a Black Friday? Veja data em 2023
- Fitch eleva previsão para crescimento do PIB global em 2023, de 2,4% para 2,5%
Fique por dentro das últimas notícias no Telegram da Exame. Inscreva-se gratuitamente
O crescimento mundial será maior em 2023 graças aos Estados Unidos, cuja economia pode registrar avanço de 2,2% (+0,6 ponto na comparação com projeção de junho), e aos países emergentes.
O PIB do Brasil vai crescer 3,2% (+1,5 pontos); a Índia deve registrar avanço de 6,3% (+0,3 pontos); a Rússia 0,8% (+2,3 pontos); e África do Sul 0,6% (+0,3 ponto).
Entre os países do grupo BRICS, apenas a China teve a perspectiva de crescimento revisada para baixo, a 5,1% do PIB (-0,3 ponto).
Entre os demais países da América Latina analisados, o México vai registrar crescimento de 3,3% (+0,7) este ano, enquanto a Argentina terá contração de 2% (-0,4).
Zona do euro
Na zona do euro, "onde a demanda já é moderada", segundo a OCDE, o crescimento em 2023 será de 0,6% (-0,3 na comparação com as perspectivas de junho), afetada pela Alemanha, que pode entrar em recessão.
A Espanha registrará o crescimento mais expressivo entre os principais países da Eurozona, com avanço de 2,3% do PIB (+0,2).
Em 2024, o crescimento mundial será de 2,7% (-0,2 ponto na comparação com a projeção anterior), ainda sob efeito da inflação e das taxas de juros elevadas.
Há mais de 18 meses, os bancos centrais de todo o mundo aplicam aumentos consideráveis das taxas de juros para conter a inflação, reavivada pela pandemia e pela guerra na Ucrânia.