Economia

Obama pressiona Congresso a aprovar medidas fiscais

inda na próxima semana a Câmara deve votar outro projeto separado para elevar o teto da dívida por um ano


	Estimativas do governo apontam que o teto da dívida, atualmente em US$ 16,7 trilhões, deve ser atingido em meados de outubro
 (Kevin Lamarque/Reuters)

Estimativas do governo apontam que o teto da dívida, atualmente em US$ 16,7 trilhões, deve ser atingido em meados de outubro (Kevin Lamarque/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2013 às 14h51.

Washington - O presidente dos EUA, Barack Obama, aproveitou seu programa semanal de rádio neste sábado para pressionar o Congresso a aprovar duas medidas fiscais urgentes e assim evitar uma nova crise no país. Ele deixou claro que não vai aceitar a proposta dos republicanos aprovada ontem pela Câmara para financiar as atividades do governo, mas que não inclui recursos para os programas de saúde aprovados por sua administração - o chamado Obamacare. "Isso não vai acontecer. E eles sabem que não vai acontecer", afirmou Obama.

Já o programa de rádio dos republicanos, apresentado pelo governador de Nevada, Brian Sandoval, não abordou a questão fiscal com tanto enfoque. O político defendeu apenas ações para incentivar o crescimento econômico, por meio de uma liderança forte e negociações bipartidárias em Washington.

O projeto aprovado ontem pela Câmara tem poucas chances de passar pelo Senado, onde os democratas são maioria, e se isso acontecer a Casa Branca já disse que vai vetar a medida. O impasse precisa ser resolvido até o dia 30 de setembro, quando termina o atual ano fiscal do governo e assim expira o projeto de financiamento da administração federal.

Ainda na próxima semana a Câmara deve votar outro projeto separado para elevar o teto da dívida por um ano, mas que também não destina nenhum recurso para o Obamacare. Com esse impasse no Congresso, se o limite legal de endividamento não for elevado os EUA podem declarar default de suas dívidas. Estimativas do governo apontam que o teto da dívida, atualmente em US$ 16,7 trilhões, deve ser atingido em meados de outubro.

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