Obama aposta em obras públicas para reduzir desemprego
Obama, que iniciou nesta quinta uma visita de dois dias a Flórida, disse que caso vença as eleições de novembro, usará a metade do dinheiro para pagar o déficit
Da Redação
Publicado em 20 de julho de 2012 às 18h01.
Miami - Em campanha pela reeleição, o presidente americano Barack Obama visitou nesta quinta-feira a Flórida, estado no qual as pesquisas apontam um empate entre o democrata e o candidato republicano Mitt Romney, e apostou no investimento em infraestruturas para combater o desemprego, problema que afeta 8,2%.
Obama, que iniciou nesta quinta uma visita de dois dias ao estado, disse que caso vença as eleições de novembro, usará a metade do dinheiro que segundo ele já não vem sendo gastos na guerra para pagar o déficit e a outra metade para conseguir que as pessoas voltem a trabalhar, reconstruindo estradas, pontes, pistas de aterrissagem, portos e redes sem fios.
''Em 2008, me comprometi a pôr fim à Guerra do Iraque e, graças a nossos homens e mulheres de uniforme, cumprimos essa promessa. Chegou a hora de construir a nação'', expressou o presidente em discurso no Prime Osborn Convention Center, na cidade de Jacksonville, no norte da Flórida.
Minutos antes, a Casa Branca anunciou a aceleração de obras de infraestruturas regionalmente significativas para desenvolver e modernizar alguns portos do país, entre eles os de Jacksonville e Miami, ambos na Flórida, assim como os de Savannah (Geórgia), Nova York, Nova Jersey e Charleston (Carolina do Sul).
''Uma maneira de ajudar os negócios americanos a crescer e a contratar mais gente é modernizando nossas infraestruturas'', destacou.
Obama também defendeu sua aposta em manter os cortes tributários para quem tiver rendimento menor que US$ 250 mil ao ano. Contudo, pediu a prorrogação em um ano dos cortes nos impostos aprovados durante o Governo do ex-presidente republicano George W. Bush, que vencem em dezembro deste ano.
O candidato à reeleição foi firme ao dizer que os obstáculos para que sejam resolvidos os problemas de habitação, educação e dívida não estão na ausência de soluções técnicas, mas no jogo político. E advertiu que o ''sonho americano'' está atualmente ''em maior risco do que nunca'' e que por mais de uma década ''se desvaneceu para muitas pessoas que trabalham duro''.
''As famílias de classe média viram como seus salários eram cada vez menores, enquanto em Washington se gastava trilhões em duas guerras, o que levou desde superávits fiscais recordes até um déficit recorde'', criticou.
Nesse sentido, Obama lembrou que já na candidatura de 2008 alertou que seria necessária mais de uma legislatura ou até mais de quatro anos para restaurar ''o sonho que construiu o país''.
''E a crise financeira e econômica fez com que nossa tarefa fosse mais difícil, mas eu não me desalento'', salientou Obama, que na sexta-feira continuará na Flórida para visitar Fort Myers e Orlando.
Segundo as últimas pesquisas divulgadas, Obama empata em intenções de voto na Flórida, um dos estados mais cobiçados porque poderá ser decisivo na disputa eleitoral. Entre a população latina local, porém, o presidente conta com uma pequena margem de vantagem.
Em nível nacional, ainda segundo as pesquisas, o democrata conta com 70% do voto de latinos, contra 22% que votaria no candidato republicano.
Miami - Em campanha pela reeleição, o presidente americano Barack Obama visitou nesta quinta-feira a Flórida, estado no qual as pesquisas apontam um empate entre o democrata e o candidato republicano Mitt Romney, e apostou no investimento em infraestruturas para combater o desemprego, problema que afeta 8,2%.
Obama, que iniciou nesta quinta uma visita de dois dias ao estado, disse que caso vença as eleições de novembro, usará a metade do dinheiro que segundo ele já não vem sendo gastos na guerra para pagar o déficit e a outra metade para conseguir que as pessoas voltem a trabalhar, reconstruindo estradas, pontes, pistas de aterrissagem, portos e redes sem fios.
''Em 2008, me comprometi a pôr fim à Guerra do Iraque e, graças a nossos homens e mulheres de uniforme, cumprimos essa promessa. Chegou a hora de construir a nação'', expressou o presidente em discurso no Prime Osborn Convention Center, na cidade de Jacksonville, no norte da Flórida.
Minutos antes, a Casa Branca anunciou a aceleração de obras de infraestruturas regionalmente significativas para desenvolver e modernizar alguns portos do país, entre eles os de Jacksonville e Miami, ambos na Flórida, assim como os de Savannah (Geórgia), Nova York, Nova Jersey e Charleston (Carolina do Sul).
''Uma maneira de ajudar os negócios americanos a crescer e a contratar mais gente é modernizando nossas infraestruturas'', destacou.
Obama também defendeu sua aposta em manter os cortes tributários para quem tiver rendimento menor que US$ 250 mil ao ano. Contudo, pediu a prorrogação em um ano dos cortes nos impostos aprovados durante o Governo do ex-presidente republicano George W. Bush, que vencem em dezembro deste ano.
O candidato à reeleição foi firme ao dizer que os obstáculos para que sejam resolvidos os problemas de habitação, educação e dívida não estão na ausência de soluções técnicas, mas no jogo político. E advertiu que o ''sonho americano'' está atualmente ''em maior risco do que nunca'' e que por mais de uma década ''se desvaneceu para muitas pessoas que trabalham duro''.
''As famílias de classe média viram como seus salários eram cada vez menores, enquanto em Washington se gastava trilhões em duas guerras, o que levou desde superávits fiscais recordes até um déficit recorde'', criticou.
Nesse sentido, Obama lembrou que já na candidatura de 2008 alertou que seria necessária mais de uma legislatura ou até mais de quatro anos para restaurar ''o sonho que construiu o país''.
''E a crise financeira e econômica fez com que nossa tarefa fosse mais difícil, mas eu não me desalento'', salientou Obama, que na sexta-feira continuará na Flórida para visitar Fort Myers e Orlando.
Segundo as últimas pesquisas divulgadas, Obama empata em intenções de voto na Flórida, um dos estados mais cobiçados porque poderá ser decisivo na disputa eleitoral. Entre a população latina local, porém, o presidente conta com uma pequena margem de vantagem.
Em nível nacional, ainda segundo as pesquisas, o democrata conta com 70% do voto de latinos, contra 22% que votaria no candidato republicano.