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Número de ricos cresceu no mundo, mas caiu na América Latina

O estudo, realizado em 23 países, define como dono de grandes patrimônios aqueles com ativos de investimento de pelo menos US$ 1 milhão

A recuperação econômica e a boa evolução dos mercados de renda variável permitiram a 920 mil indivíduos no mundo conseguirem o status de milionários em 2014 (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2015 às 14h24.

Madri - O número de milionários em todo o mundo aumentou 7% em 2014, para um total de 14,6 milhões, mas na América Latina houve queda de 2%, segundo um relatório publicado nesta quarta-feira pelas consultoras Capgemini e RBC Wealth Management.

O estudo, realizado em 23 países, define como dono de grandes patrimônios aqueles com ativos de investimento de pelo menos US$ 1 milhão, excluindo a primeira casa própria e os bens de consumo.

Segundo o documento, a recuperação econômica e a boa evolução dos mercados de renda variável permitiram a 920 mil indivíduos no mundo todo conseguir o status de milionários em 2014.

Por regiões, a América Latina sofreu os efeitos da crise e, por isso, o total de proprietários de grandes fortunas caiu 2%. De acordo com o texto, isso se deve à queda dos preços das matérias-primas, que também afetou o valor de mercado das empresas.

Já na região da Ásia-Pacífico, o número de milionários cresceu 11% no ano passado, enquanto na América do Norte esse aumento foi de 9%, e na Europa, 4,6%. Diante disso, os autores do estudo acreditam que antes do fim deste ano o Oriente concentrará a maior parte das grandes fortunas.

Os ativos das bolsas de valores concentram 27% do patrimônio das grandes fortunas no mundo todo, algo que, segundo o estudo, demonstra uma maior inclinação ao risco.

No entanto, os mais ricos mantêm, aproximadamente, 26% do dinheiro, seja para manter um determinado estilo de vida, seja para se proteger da volatilidade dos mercados.

Os ativos imobiliários concentravam 20% das bolsas, a renda fixa ficou com 16%, e os investimentos alternativos, 10%.

Os milionários também devem entre si, segundo evidencia o relatório. Ao todo, 18% deles se financiam com créditos, embora a grande maioria o faz para realizar investimentos (40%) ou obter aquisições no setor imobiliário.

Em médio prazo, para 2017, o estudo prevê que o número de grandes fortunas aumente cerca de 8% no mundo todo, sobretudo pelo estímulo dos "novos ricos" da região Ásia-Pacífico, onde as grandes fortunas crescerão 10,3%.

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Madri - O número de milionários em todo o mundo aumentou 7% em 2014, para um total de 14,6 milhões, mas na América Latina houve queda de 2%, segundo um relatório publicado nesta quarta-feira pelas consultoras Capgemini e RBC Wealth Management.

O estudo, realizado em 23 países, define como dono de grandes patrimônios aqueles com ativos de investimento de pelo menos US$ 1 milhão, excluindo a primeira casa própria e os bens de consumo.

Segundo o documento, a recuperação econômica e a boa evolução dos mercados de renda variável permitiram a 920 mil indivíduos no mundo todo conseguir o status de milionários em 2014.

Por regiões, a América Latina sofreu os efeitos da crise e, por isso, o total de proprietários de grandes fortunas caiu 2%. De acordo com o texto, isso se deve à queda dos preços das matérias-primas, que também afetou o valor de mercado das empresas.

Já na região da Ásia-Pacífico, o número de milionários cresceu 11% no ano passado, enquanto na América do Norte esse aumento foi de 9%, e na Europa, 4,6%. Diante disso, os autores do estudo acreditam que antes do fim deste ano o Oriente concentrará a maior parte das grandes fortunas.

Os ativos das bolsas de valores concentram 27% do patrimônio das grandes fortunas no mundo todo, algo que, segundo o estudo, demonstra uma maior inclinação ao risco.

No entanto, os mais ricos mantêm, aproximadamente, 26% do dinheiro, seja para manter um determinado estilo de vida, seja para se proteger da volatilidade dos mercados.

Os ativos imobiliários concentravam 20% das bolsas, a renda fixa ficou com 16%, e os investimentos alternativos, 10%.

Os milionários também devem entre si, segundo evidencia o relatório. Ao todo, 18% deles se financiam com créditos, embora a grande maioria o faz para realizar investimentos (40%) ou obter aquisições no setor imobiliário.

Em médio prazo, para 2017, o estudo prevê que o número de grandes fortunas aumente cerca de 8% no mundo todo, sobretudo pelo estímulo dos "novos ricos" da região Ásia-Pacífico, onde as grandes fortunas crescerão 10,3%.

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