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Núcleo do IPC-S sobe 0,73% em fevereiro, afirma FGV

O resultado foi inferior ao de janeiro, quando a variação havia sido de 0,79%

Supermercado: em fevereiro, foram excluídos 38 dos 85 itens de expressão componentes do IPC-S (Alexandre Battibugli/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de março de 2015 às 15h26.

São Paulo - O núcleo do Índice de Preços ao Consumidor Semanal ( IPC -S) apresentou alta de 0,73% em fevereiro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira, 2.

O resultado foi inferior ao de janeiro, quando a variação havia sido de 0,79%.

No mesmo período de comparação, o indicador cheio apurado pela instituição passou de uma taxa de inflação de 1,73%, no primeiro mês de 2015, para 0,97% no mês seguinte.

A medida de núcleo do IPC-S é calculada por médias aparadas com suavização, com a exclusão de 20% das maiores altas e de 20% das maiores quedas de preços dos itens coletados pela FGV.

Em fevereiro, foram excluídos 38 dos 85 itens de expressão componentes do IPC-S.

Destes 38 itens eliminados, 24 registraram variações abaixo de 0,28%, que foi a linha de corte inferior, e outros 14 apresentaram taxas acima de 1,10%, que foi a linha de corte superior.

Nos últimos 12 meses acumulados até fevereiro de 2015, o núcleo do IPC-S atingiu alta de 6,57%, o que representou aceleração ante a marca de 6,35% acumulada até janeiro.

No mesmo período, o índice cheio também avançou. Atingiu variação positiva acumulada em 12 meses de 7,99% até fevereiro ante 7,66% no acumulado até janeiro.

"Já é um sinal concreto de curto prazo de que a complicação chegou", comentou o coordenador do IPC-S, Paulo Picchetti, em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

"Já é um núcleo com uma taxa acumulada em 12 meses acima do teto da meta em fevereiro", acrescentou, referindo-se à meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para o indicador oficial de inflação do país, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 4,5%, com tolerância de 2 pontos porcentuais para cima ou para baixo.

Indicador de difusão

Segundo Picchetti, o indicador de difusão do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de fevereiro alcançou a marca de 69,12%.

O resultado foi menor que o de 70,59% do fim de janeiro. Foi maior, no entanto, que o de 63,82% de fevereiro de 2014.

A medida do indicador de difusão representa o porcentual de preços de itens em alta do IPC-S, que é coordenado por Picchetti e abrange sete capitais do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife.

Em fevereiro de 2015, o índice geral da FGV apresentou taxa de 0,97% ante inflação de 1,73% em janeiro.

No segundo mês de 2014, o IPC-S havia registrado taxa de inflação bem mais amena, de 0,66%.

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São Paulo - O núcleo do Índice de Preços ao Consumidor Semanal ( IPC -S) apresentou alta de 0,73% em fevereiro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira, 2.

O resultado foi inferior ao de janeiro, quando a variação havia sido de 0,79%.

No mesmo período de comparação, o indicador cheio apurado pela instituição passou de uma taxa de inflação de 1,73%, no primeiro mês de 2015, para 0,97% no mês seguinte.

A medida de núcleo do IPC-S é calculada por médias aparadas com suavização, com a exclusão de 20% das maiores altas e de 20% das maiores quedas de preços dos itens coletados pela FGV.

Em fevereiro, foram excluídos 38 dos 85 itens de expressão componentes do IPC-S.

Destes 38 itens eliminados, 24 registraram variações abaixo de 0,28%, que foi a linha de corte inferior, e outros 14 apresentaram taxas acima de 1,10%, que foi a linha de corte superior.

Nos últimos 12 meses acumulados até fevereiro de 2015, o núcleo do IPC-S atingiu alta de 6,57%, o que representou aceleração ante a marca de 6,35% acumulada até janeiro.

No mesmo período, o índice cheio também avançou. Atingiu variação positiva acumulada em 12 meses de 7,99% até fevereiro ante 7,66% no acumulado até janeiro.

"Já é um sinal concreto de curto prazo de que a complicação chegou", comentou o coordenador do IPC-S, Paulo Picchetti, em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

"Já é um núcleo com uma taxa acumulada em 12 meses acima do teto da meta em fevereiro", acrescentou, referindo-se à meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para o indicador oficial de inflação do país, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 4,5%, com tolerância de 2 pontos porcentuais para cima ou para baixo.

Indicador de difusão

Segundo Picchetti, o indicador de difusão do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de fevereiro alcançou a marca de 69,12%.

O resultado foi menor que o de 70,59% do fim de janeiro. Foi maior, no entanto, que o de 63,82% de fevereiro de 2014.

A medida do indicador de difusão representa o porcentual de preços de itens em alta do IPC-S, que é coordenado por Picchetti e abrange sete capitais do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife.

Em fevereiro de 2015, o índice geral da FGV apresentou taxa de 0,97% ante inflação de 1,73% em janeiro.

No segundo mês de 2014, o IPC-S havia registrado taxa de inflação bem mais amena, de 0,66%.

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