Economia

FGV: confiança do consumidor recua 1,6% em abril

Redução é a menor desde maio de 2010

No entanto, o ICC subiu 2,1% em abril deste ano na comparação com o mesmo mês do ano passado (EXAME)

No entanto, o ICC subiu 2,1% em abril deste ano na comparação com o mesmo mês do ano passado (EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2011 às 08h39.

Rio de Janeiro - O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) recuou 1,6% em abril, em relação ao mês anterior, após registrar queda de 2% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal, informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com o resultado, o desempenho do indicador, que é calculado dentro de uma escala de pontuação de até 200 pontos passou de 120,1 pontos para 118,2 pontos de março para abril. Este é o menor nível desde maio do ano passado, quando o índice atingiu 116,8 pontos. Quanto mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor.

Em seu comunicado, a FGV informou que as avaliações sobre o momento atual pioraram, enquanto as expectativas para os meses seguintes se mantiveram relativamente estáveis. O ICC é dividido em dois indicadores: o Índice da Situação Atual (ISA) e o Índice de Expectativas (IE). O ISA caiu 3,0%, de 145,0 para 140,6 pontos - o menor patamar desde outubro de 2010, quando marcou 139,9 pontos. Já o IE, que havia recuado 3,8% em março, caiu 0,5% em abril, de 106,8 para 106,3 pontos - menor patamar desde março de 2010, quando registrou 105,9 pontos.

Ainda segundo a FGV, o ICC subiu 2,1% em abril deste ano na comparação com o mesmo mês do ano passado. Em março de 2011, o indicador avançou de forma mais intensa nesta base de comparação, com alta de 7,6% em relação a um ano antes. O levantamento divulgado hoje abrange uma amostra de mais de 2 mil domicílios, em sete capitais. As entrevistas foram realizadas entre os dias 1º e 20 de abril.

Acompanhe tudo sobre:ConsumidoresEmpresasFGV - Fundação Getúlio Vargas

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto