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Não podemos nos acomodar com leis trabalhistas de 1950, diz Skaf

"Fico muito feliz por no final do ano o governo dar uma demonstração de que esta com dedicação total buscando a melhoria", disse o presidente da Fiesp

Skaf: ele afirmou que a reedição da medida provisória do Programa Seguro Emprego (PSE) é oportuna e necessária (Ayrton Vignola/Skaf 15/Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de dezembro de 2016 às 14h00.

Brasília - O presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, defendeu a reformulação das leis trabalhistas durante evento para anunciar as medidas no Palácio do Planalto.

"Fico muito feliz por no final do ano, onde todo mundo já poderia pensar que o ano já foi, o governo dar uma demonstração de que até o último minuto esta com dedicação total buscando a melhoria", iniciou Skaf.

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Skaf afirmou que a reedição da medida provisória do Programa Seguro Emprego (PSE) é oportuna e necessária. "Não podemos nos acomodar em 2017 com uma lei de 1950. Não podemos achar que é certo a pessoa tirar as férias de 30 dias, se convier dividir em duas ou três vezes", afirmou.

Skaf afirmou ainda que a jornada trabalhista de 220 horas mensais não vai mudar, mas pode haver um entendimento diferenciado.

O que o empresário defende é que a possibilidade de acordo entre trabalhador e patrão possa ser possível na lei. Skaf disse ainda que o Congresso Nacional terá a sensibilidade necessária para aprovar as medidas enviadas pelo governo.

Além de Skaf, também discursaram no evento o presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Antonio Neto e outros.

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