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Não há invasões a supermercados como há 15 anos, diz Dilma

A presidente disse que, mesmo com a seca, a região do semiárido não foi palco de cenas de invasões a supermercados e saques

Dilma Rousseff durante cerimônia de lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2014/2015 (Roberto Stuckert Filho/PR)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2014 às 14h41.

Brasília - Em cerimônia de lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2014/2015, a presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira, 26, que, mesmo com a seca, a região do semiárido não foi palco de cenas de invasões a supermercados e saques como há "12, 15 anos", em mais uma crítica voltada para o governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).

"Quero dizer pra vocês que uma das coisas que não podemos aceitar é uma visão a respeito do semiárido que está passando por uma das maiores secas dos últimos 50 anos, tem gente diz que é dos últimos 100 anos, porque agora começou a chover de forma regular, mas como a seca foi muito dura, não houve recomposição ainda dos açudes, porém é importante fazer algumas constatações", afirmou Dilma.

"Nós não vimos aqueles movimentos que víamos há 12 anos, 15 anos atrás, que era a população sem ter como sobreviver tomando medidas drásticas, como invadindo supermercado, fazendo grandes levas migratórias. Por quê? Porque temos rede de proteção social", prosseguiu Dilma.

Recorrendo às tradicionais metáforas futebolísticas do seu padrinho político, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma disse que o plano safra quer transformar o agricultor familiar do semiárido na sua força principal e afirmou que "primeiro (a gente) tem vitória pequena" e depois se prepara "para dar cada vez mais goleadas".

Padrão

A presidente também afirmou na cerimônia que quer que a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) tenha "o mesmo padrão" da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Dilma encerrou o discurso defendendo a destinação de terras de devedores da União para reforma agrária, medida considerada pela presidente como "ética e justa".

A presidente ainda prometeu que a terceira etapa do programa Minha Casa Minha Vida, a ser detalhada nesta semana, vai dar um "espaço muito significativo" ao Minha Casa Minha Vida Rural, um dos braços do programa.

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"Quero dizer pra vocês que uma das coisas que não podemos aceitar é uma visão a respeito do semiárido que está passando por uma das maiores secas dos últimos 50 anos, tem gente diz que é dos últimos 100 anos, porque agora começou a chover de forma regular, mas como a seca foi muito dura, não houve recomposição ainda dos açudes, porém é importante fazer algumas constatações", afirmou Dilma.

"Nós não vimos aqueles movimentos que víamos há 12 anos, 15 anos atrás, que era a população sem ter como sobreviver tomando medidas drásticas, como invadindo supermercado, fazendo grandes levas migratórias. Por quê? Porque temos rede de proteção social", prosseguiu Dilma.

Recorrendo às tradicionais metáforas futebolísticas do seu padrinho político, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma disse que o plano safra quer transformar o agricultor familiar do semiárido na sua força principal e afirmou que "primeiro (a gente) tem vitória pequena" e depois se prepara "para dar cada vez mais goleadas".

Padrão

A presidente também afirmou na cerimônia que quer que a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) tenha "o mesmo padrão" da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Dilma encerrou o discurso defendendo a destinação de terras de devedores da União para reforma agrária, medida considerada pela presidente como "ética e justa".

A presidente ainda prometeu que a terceira etapa do programa Minha Casa Minha Vida, a ser detalhada nesta semana, vai dar um "espaço muito significativo" ao Minha Casa Minha Vida Rural, um dos braços do programa.

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