Economia sobrevive à crise política mas cresce pouco
Liquidez no mercado internacional reduz impacto da crise política
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h44.
Se não fosse a liquidez no mercado internacional, o impacto da crise política na economia teria, provavelmente, superado todos os cenários mais pessimistas. Para muitos, 2005 termina tarde. Poderia ter encerrado ainda em junho, quando as denúncias de corrupção envolvendo ministros, aliados do governo federal e, indiretamente, o presidente Luiz Lula da Silva, começavam a ser investigadas. #relembre.)
Além da crise política e a criação de uma nova palavra o mensalão , o Brasil viveu uma pauta de juros altos, freio nos investimentos públicos e uma forte valorização cambial, verdadeiramente insuportável para muitas empresas exportadoras. Tudo isso somado resultou um crescimento pífio que, pelas estimativas do Banco Central, deve ficar em 2,6% quase metade da média mundial. Mas 2005 também registrou uma série de acontecimentos considerados positivos por muitos analistas, como a redefinição do perfil da dívida pública, a quitação do empréstimo com o Fundo Monetário Internacional, o controle da inflação, o crescimento do mercado de crédito.
Para 2006, a expectativa é grande. Apesar da prometida estabilidade na política econômica, paira uma dúvida: 2006 poderá repetir a catástrofe finacneira de 2002? Talvez a resposta dependa, mais uma vez, da liquidez internacional.
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