Mulheres puxam queda do desemprego no 2º trimestre
Enquanto a taxa de desemprego entre as mulheres tenha recuado pouco, a taxa de desemprego entre os homens ficou praticamente estável
Da Redação
Publicado em 6 de novembro de 2014 às 12h17.
Rio - Embora o cenário do mercado de trabalho ainda seja muito desigual entre homens e mulheres, foram elas que puxaram a taxa de desemprego para baixo no segundo trimestre de 2014, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua divulgados nesta quinta-feira, 6, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ).
Enquanto a taxa de desemprego entre as mulheres recuou de 8,7% no primeiro trimestre para 8,2% no segundo trimestre de 2014, a taxa de desemprego entre os homens ficou praticamente estável, passando de 5,9% no primeiro trimestre para 5,8% no segundo trimestre. No mesmo período, a taxa de desocupação no País caiu de 7,1% para 6,8%.
"Parte expressiva na queda da desocupação foi provocada pela inserção das mulheres no mercado de trabalho", confirmou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Desemprego do IBGE.
No entanto, o nível da ocupação das mulheres permanece muito aquém do nível de ocupação dos homens: 46,4% contra 68,4%. "Quer dizer o seguinte, se você separar todas as mulheres com 14 ou mais de idade, apenas 46,4% estão trabalhando", apontou Azeredo.
O pesquisador lembrou que as mulheres têm mais dificuldade de entrar no mercado de trabalho, embora tenham escolaridade maior. Na fila da desocupação, as mulheres são maioria, 52%.
Rio - Embora o cenário do mercado de trabalho ainda seja muito desigual entre homens e mulheres, foram elas que puxaram a taxa de desemprego para baixo no segundo trimestre de 2014, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua divulgados nesta quinta-feira, 6, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ).
Enquanto a taxa de desemprego entre as mulheres recuou de 8,7% no primeiro trimestre para 8,2% no segundo trimestre de 2014, a taxa de desemprego entre os homens ficou praticamente estável, passando de 5,9% no primeiro trimestre para 5,8% no segundo trimestre. No mesmo período, a taxa de desocupação no País caiu de 7,1% para 6,8%.
"Parte expressiva na queda da desocupação foi provocada pela inserção das mulheres no mercado de trabalho", confirmou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Desemprego do IBGE.
No entanto, o nível da ocupação das mulheres permanece muito aquém do nível de ocupação dos homens: 46,4% contra 68,4%. "Quer dizer o seguinte, se você separar todas as mulheres com 14 ou mais de idade, apenas 46,4% estão trabalhando", apontou Azeredo.
O pesquisador lembrou que as mulheres têm mais dificuldade de entrar no mercado de trabalho, embora tenham escolaridade maior. Na fila da desocupação, as mulheres são maioria, 52%.