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Mudanças na Previdência preservam ajuste fiscal, diz Meirelles

O governo admitiu mais cedo alterar a proposta em pelo menos cinco pontos mais sensíveis, como na aposentadoria rural e nas regras de transição

Meirelles: "O governo avançou na construção de um consenso visando a aprovação da reforma da Previdência", disse ele (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
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Reuters

Publicado em 6 de abril de 2017 às 18h43.

Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles , disse nesta quinta-feira que as mudanças na reforma da Previdência mantêm os principais objetivos da proposta enviada ao Congresso "porque preservam o ajuste fiscal e beneficiam os mais pobres".

"O governo avançou na construção de um consenso visando a aprovação da reforma da Previdência", disse ele em nota, após o governo ter admitido mais cedo alterar a proposta em pelo menos cinco pontos mais sensíveis: as regras de transição, as normas para aposentadoria rural, o acúmulo de pensões, aposentadorias especiais para professores e policiais e os Benefícios de Prestação Continuada.

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Meirelles apontou que o Congresso tem a palavra final na votação de uma proposta de emenda à Constituição. Também destacou que a democracia pressupõe diálogo para que um consenso seja atingido.

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, chegou a dizer a veículos da imprensa que as alterações implicariam diminuição de cerca de 68 bilhões de reais na economia originalmente prevista pelo governo para um prazo de 10 anos.

Em sua nota, Meirelles não fez menção à perda com a flexibilização da reforma.

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