Economia

Mobius indica compra de ações em momentos de correção

Investidor diz que espera valorização de até 40% nos mercados de ações do BRIC nos próximos quatro anos

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2009 às 13h25.

O megainvestidor Mark Mobius disse que vê potencial de aumento no preço das ações nos mercados do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China). De acordo com reportagem publicada pela Bloomberg, Mobius afirma que nos próximos quatro anos a valorização das ações deve chegar até a 40%, tendo como base o elevado crescimento econômico e a redução dos gastos dos governos, ambos fatores que contribuirão para o lucro das empresas.

Presidente do fundo de investimentos Templeton Asset Management, Mobius afirma que está aumentando a participação de sua carteira em todos os mercados emergentes, com foco especialmente nas economias dos BRIC. Esses países, segundo o investidor, "estão realmente no topo dos favoritos (para investir)".

Prova da recuperação, segundo Mobius, é o fato de que as bolsas de Brasil, China e Índia tiveram um rali de mais de 75% desde que a economia global começou a mostrar sinais de recuperação da demanda por commodities. "Enquanto países desenvolvidos podem encolher 4% neste ano, os mercados emergentes como um todo podem evitar uma contração com zero de mudança em seu produto interno bruto", disse.

O investidor acrescentou ainda que é esperada uma "súbita e violenta correção" nos mercados altistas, e que os investidores devem estar "prontos para comprar". As maiores áreas de crescimento nos mercados emergentes, para Mobius, são as de consumo e commodities, "com China e Brasil entre as opções mais baratas para compra de ações".
 

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor