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Metalurgia acumula alta de 7,22% no ano, diz IBGE

Após sofrer com as perdas no ano passado, a metalurgia ganhou espaço para aumentos de preço

Metalúrgica: o segmento de metalurgia também foi beneficiado por novas normas tributárias que entraram em vigor no início deste ano (Sean Gallup/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2013 às 11h03.

Rio - Depois de sofrer com a situação adversa do mercado no ano passado, a metalurgia ganhou espaço para aumentos de preço. Apesar de queda de 0,04% em setembro, o segmento acumula alta de 7,22% no ano, conforme a apuração no Índice Geral de Preços (IPP), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ), nesta quarta-feira, 30.

"O setor como um todo se aproveitou de um ambiente melhor, recuperando as perdas do ano passado", disse o gerente da pesquisa, Alexandre Brandão.

Além disso, o segmento de metalurgia foi beneficiado por novas normas tributárias que entraram em vigor no início deste ano, que equalizaram os impostos pagos nos portos pelos produtos internos e os importados (estes, antes da mudança, tinham o acréscimo de uma tarifa menor). "Isso protegeu um pouco os produtores internos", afirmou Brandão.

O impacto, contudo, não se verificou tão diretamente nos veículos automotores, que tiveram alta de 0,31% em setembro, mas acumulam elevação de 2,55% no ano. "As coisas não são tão diretas. Alguns setores até têm algum aumento de custos, mas preferem não repassar porque acham que é pior para o cliente", disse Brandão.

"Pode ser uma política do setor de tentar ganhar mercado com o preço. O ritmo de ajuste está abaixo da média", acrescentou, destacando que a demanda mais fraca e o crédito mais caro impactam nas vendas das concessionárias, que por sua vez diminuem as encomendas à indústria (justamente a ligação captada pelo IPP).

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"O setor como um todo se aproveitou de um ambiente melhor, recuperando as perdas do ano passado", disse o gerente da pesquisa, Alexandre Brandão.

Além disso, o segmento de metalurgia foi beneficiado por novas normas tributárias que entraram em vigor no início deste ano, que equalizaram os impostos pagos nos portos pelos produtos internos e os importados (estes, antes da mudança, tinham o acréscimo de uma tarifa menor). "Isso protegeu um pouco os produtores internos", afirmou Brandão.

O impacto, contudo, não se verificou tão diretamente nos veículos automotores, que tiveram alta de 0,31% em setembro, mas acumulam elevação de 2,55% no ano. "As coisas não são tão diretas. Alguns setores até têm algum aumento de custos, mas preferem não repassar porque acham que é pior para o cliente", disse Brandão.

"Pode ser uma política do setor de tentar ganhar mercado com o preço. O ritmo de ajuste está abaixo da média", acrescentou, destacando que a demanda mais fraca e o crédito mais caro impactam nas vendas das concessionárias, que por sua vez diminuem as encomendas à indústria (justamente a ligação captada pelo IPP).

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