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Meta fiscal visa diminuir a incerteza da economia, diz Levy

A meta de superávit primário do setor público foi reduzida para R$ 8,747 bilhões, o equivalente a 0,15% do PIB

"Objetivo (da medida) é diminuir a incerteza da economia ao informar meta segura e adequada", disse Joaquim Levy (Ueslei Marcelino/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2015 às 19h30.

Brasília - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy , justificou a alteração da meta fiscal divulgada nesta quarta-feira, 22, afirmando que "objetivo (da medida) é diminuir a incerteza da economia ao informar meta segura e adequada" para ajudar a orientar os agentes financeiros em suas decisões.

A meta de superávit primário do setor público foi reduzida para R$ 8,747 bilhões, o equivalente a 0,15% do Produto Interno Bruto ( PIB ), de acordo o relatório de receitas e despesas do Ministério do Planejamento.

A meta anterior era de R$ 66,325 bilhões (1,13% do PIB), uma queda de 86,73%.

Em entrevista concedida nesta quarta-feira, 22, para comentar a perspectiva para as receitas e despesas do governo, Levy afirmou que, ao reduzir a incerteza, "(o governo) tenta dar orientação clara da sua estratégia".

O ministro disse ainda que a queda nas receitas é a base da necessidade de ajustar a meta ao comportamento das empresas. O ministro acrescentou que o "ajuste fiscal não tem sido fator contracionista até o momento".

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A meta de superávit primário do setor público foi reduzida para R$ 8,747 bilhões, o equivalente a 0,15% do Produto Interno Bruto ( PIB ), de acordo o relatório de receitas e despesas do Ministério do Planejamento.

A meta anterior era de R$ 66,325 bilhões (1,13% do PIB), uma queda de 86,73%.

Em entrevista concedida nesta quarta-feira, 22, para comentar a perspectiva para as receitas e despesas do governo, Levy afirmou que, ao reduzir a incerteza, "(o governo) tenta dar orientação clara da sua estratégia".

O ministro disse ainda que a queda nas receitas é a base da necessidade de ajustar a meta ao comportamento das empresas. O ministro acrescentou que o "ajuste fiscal não tem sido fator contracionista até o momento".

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