Mesmo com queda da Selic, Brasil teria 3º maior juro do mundo
A partir da próxima reunião do Copom, Brasil pode cair uma posição e se tornar terceiro maior no ranking dos juros, mas tende a se manter neste patamar
Da Redação
Publicado em 10 de maio de 2012 às 15h38.
São Paulo – Se a taxa Selic for reduzida em meio ponto percentual ou mais na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central , no dia 30 de maio, o Brasil cairá para a terceira posição no ranking dos países com juros reais mais altos do mundo.
Segundo a projeção feita por Jason Vieira, analista da Cruzeiro do Sul Corretora, o Brasil, que hoje tem a segunda maior taxa de juro do mundo (3,4%), perdendo apenas para a Rússia, permanece na posição se o Copom cortar apenas 0,25 ponto percentual da Selic.
Neste cenário, o juro real – descontando a projeção de inflação para os próximos 12 meses, que hoje é de 5,53% - ficaria em 3,1%, ainda à frente da China, que tem juro de 2,9%.
Mas se o Copom reduzir a Selic a 8,5%, o Brasil passa a ter juro real de 2,8% e cai uma posição no ranking – isso se a inflação se mantiver no patamar atual e se não houver mudança de cenário nos demais países.
No entanto, mesmo que o Copom continue reduzindo a Selic, o país não melhora sua posição no ranking mundial dos juros.
Com a Selic a 7,5% - 1,5 ponto a menos que a atual – o país continuaria na terceira posição, com juro real de 1,9%, à frente da Colômbia, com 1,8%.
Veja a tabela completa, com a simulação de diferentes cenários para a Selic.
São Paulo – Se a taxa Selic for reduzida em meio ponto percentual ou mais na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central , no dia 30 de maio, o Brasil cairá para a terceira posição no ranking dos países com juros reais mais altos do mundo.
Segundo a projeção feita por Jason Vieira, analista da Cruzeiro do Sul Corretora, o Brasil, que hoje tem a segunda maior taxa de juro do mundo (3,4%), perdendo apenas para a Rússia, permanece na posição se o Copom cortar apenas 0,25 ponto percentual da Selic.
Neste cenário, o juro real – descontando a projeção de inflação para os próximos 12 meses, que hoje é de 5,53% - ficaria em 3,1%, ainda à frente da China, que tem juro de 2,9%.
Mas se o Copom reduzir a Selic a 8,5%, o Brasil passa a ter juro real de 2,8% e cai uma posição no ranking – isso se a inflação se mantiver no patamar atual e se não houver mudança de cenário nos demais países.
No entanto, mesmo que o Copom continue reduzindo a Selic, o país não melhora sua posição no ranking mundial dos juros.
Com a Selic a 7,5% - 1,5 ponto a menos que a atual – o país continuaria na terceira posição, com juro real de 1,9%, à frente da Colômbia, com 1,8%.
Veja a tabela completa, com a simulação de diferentes cenários para a Selic.