Mercosul assina adesão da Bolívia como membro pleno
O novo documento foi assinado em Brasília, antes do início da cúpula semestral do bloco, pelos chanceleres do Brasil, Uruguai, Paraguai, Venezuela e da Bolívia
Da Redação
Publicado em 17 de julho de 2015 às 10h18.
Brasília - Os países do Mercosul assinaram nesta sexta-feira um novo protocolo de adesão da Bolívia ao bloco em qualidade de membro pleno, o que permitirá ao Paraguai realizar o necessário trâmite parlamentar para sua ratificação.
O novo documento foi assinado em Brasília, antes do início da cúpula semestral do bloco, pelos chanceleres do Brasil, Mauro Vieira; Uruguai, Rodolfo Nin Novoa; Paraguai, Eladio Loizaga; Venezuela, Delcy Rodríguez; e da própria Bolívia, David Choquehuanca.
Pela Argentina, o protocolo foi assinado pelo vice-chanceler, Eduardo Zuain, que representa o ministro das Relações Exteriores, Héctor Timerman, ausente na cúpula porque passou por uma cirurgia para retirar um tumor hepático.
A cerimônia foi realizada a portas fechadas e só foi permitida a presença de jornalistas da imprensa oficial de cada um dos países-membros do Mercosul.
O protocolo de adesão da Bolívia já tinha sido assinado em dezembro de 2012, quando o Paraguai estava ausente do bloco como consequência da destituição, seis meses antes, do presidente Fernando Lugo, que os outros parceiros do Mercosul consideraram uma "ruptura da ordem democrático".
Mas o Paraguai, embora estivesse suspenso, ainda era membro pleno do bloco e, de acordo com os estatutos do Mercosul, também devia aprovar o ingresso de um novo parceiro nessa condição.
O novo protocolo, idêntico ao anterior mas com data de hoje, poderá ser agora enviado pelo governo de Horacio Cartes ao Senado paraguaio para sua ratificação.
Esse trâmite não será necessário na Argentina, Uruguai e Venezuela, cujos Parlamentos já aprovaram o primeiro dos protocolos.
No entanto, para que o país andino seja considerado membro de pleno direito ainda falta a aprovação das câmaras legislativas da própria Bolívia, do Paraguai e também do Brasil, que apesar de ter assinado também o primeiro dos protocolos, quase três anos depois ainda nem sequer iniciou o devido trâmite parlamentar.
Na mesma cerimônia realizada hoje, e pelas mesmas razões, também foram assinados novos protocolos sobre a adesão da Guiana e Suriname ao Mercosul, mas em qualidade de Estados associados.
Brasília - Os países do Mercosul assinaram nesta sexta-feira um novo protocolo de adesão da Bolívia ao bloco em qualidade de membro pleno, o que permitirá ao Paraguai realizar o necessário trâmite parlamentar para sua ratificação.
O novo documento foi assinado em Brasília, antes do início da cúpula semestral do bloco, pelos chanceleres do Brasil, Mauro Vieira; Uruguai, Rodolfo Nin Novoa; Paraguai, Eladio Loizaga; Venezuela, Delcy Rodríguez; e da própria Bolívia, David Choquehuanca.
Pela Argentina, o protocolo foi assinado pelo vice-chanceler, Eduardo Zuain, que representa o ministro das Relações Exteriores, Héctor Timerman, ausente na cúpula porque passou por uma cirurgia para retirar um tumor hepático.
A cerimônia foi realizada a portas fechadas e só foi permitida a presença de jornalistas da imprensa oficial de cada um dos países-membros do Mercosul.
O protocolo de adesão da Bolívia já tinha sido assinado em dezembro de 2012, quando o Paraguai estava ausente do bloco como consequência da destituição, seis meses antes, do presidente Fernando Lugo, que os outros parceiros do Mercosul consideraram uma "ruptura da ordem democrático".
Mas o Paraguai, embora estivesse suspenso, ainda era membro pleno do bloco e, de acordo com os estatutos do Mercosul, também devia aprovar o ingresso de um novo parceiro nessa condição.
O novo protocolo, idêntico ao anterior mas com data de hoje, poderá ser agora enviado pelo governo de Horacio Cartes ao Senado paraguaio para sua ratificação.
Esse trâmite não será necessário na Argentina, Uruguai e Venezuela, cujos Parlamentos já aprovaram o primeiro dos protocolos.
No entanto, para que o país andino seja considerado membro de pleno direito ainda falta a aprovação das câmaras legislativas da própria Bolívia, do Paraguai e também do Brasil, que apesar de ter assinado também o primeiro dos protocolos, quase três anos depois ainda nem sequer iniciou o devido trâmite parlamentar.
Na mesma cerimônia realizada hoje, e pelas mesmas razões, também foram assinados novos protocolos sobre a adesão da Guiana e Suriname ao Mercosul, mas em qualidade de Estados associados.