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Mercado estima queda de 3,34% do PIB brasileiro em 2020 com coronavírus
Segundo o Boletim Focus, os economistas esperam que a taxa Selic termine o ano em 2,5%
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Boletim Focus: para a alta do IPCA, a projeção é de 2,20% este ano (Ingo Roesler/Getty Images)
Publicado em 27 de abril de 2020 às, 09h15.
Última atualização em 27 de abril de 2020 às, 11h55.
O cenário para a economia brasileira este ano continuou em queda livre na pesquisa Focus do Banco Central, como consequência das paralisações e isolamentos devido à pandemia de coronavírus em todo o mundo.
O levantamento divulgado nesta segunda-feira mostra que a expectativa agora é de uma contração de 3,34% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano, contra queda de 2,96% prevista antes. Para 2021, a estimativa de crescimento caiu 0,10 ponto percentual, a 3%.
Em meio ao fechamento de fábricas e comércio, a produção industrial deve contrair este ano 2,35% na visão dos economistas consultados, contra recuo de 2,25% previsto antes. Em 2021 o setor deve se recuperar com uma alta de 2,90% na produção.
O levantamento semanal apontou ainda que a taxa básica de juros deve terminar o ano a 3%, sem alteração. Mas para 2021 a conta para a Selic caiu a 4,25%, de 4,5%.O Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, reduziu as expectativas de Selic a 2,5% em 2020 e 3,88% em 2021 na mediana das projeções.
Para a alta do IPCA, o levantamento semanal mostra agora projeção de 2,20% este ano e 3,40% no próximo, contra 2,23% e 3,40% antes, respectivamente.
O centro da meta oficial de 2020 é de 4 por cento e, de 2021, de 3,75 por cento, ambos com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.
Déficit primário
O Relatório de Mercado Focus trouxe nova mudança na projeção para o resultado primário do governo em 2020. A relação entre o déficit primário e o PIB este ano foi de 5,00% para 6,20%. No caso de 2021, foi de 1,50% para 1,60%. Há um mês, os porcentuais estavam em 1,30% e 0,60%, respectivamente.
Já a relação entre déficit nominal e PIB em 2020 foi de 10,00% para 11,10%, conforme as projeções dos economistas do mercado financeiro. Para 2021, foi de 5,20% para 5,40%. Há quatro semanas, estas relações estavam em 6,00% e 4,86%, nesta ordem.
O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros.
Os avanços nas projeções refletem a expectativa de que, com o aumento das despesas do governo durante a pandemia do novo coronavírus, o País terá um cenário fiscal ainda mais difícil.
Balança comercial
Os economistas do mercado financeiro alteraram a projeção para a balança comercial em 2020 na pesquisa Focus, de superávit comercial de US$ 36,10 bilhões para US$ 37,65 bilhões. Um mês atrás, a previsão era de US$ 35,00 bilhões. Para 2021, a estimativa de superávit foi de US$ 35,60 bilhões para US$ 35,50 bilhões. Há um mês, estava em US$ 35,30 bilhões.
Na estimativa mais recente do BC, o saldo positivo de 2020 ficará em US$ 33,5 bilhões. Esta projeção foi atualizada no Relatório Trimestral de Inflação divulgado em março.
No caso da conta corrente, a previsão contida no Focus para 2020 foi de déficit de US$ 40,80 bilhões para US$ 39,60 bilhões, ante US$ 55,80 bilhões de um mês antes. Para 2021, a projeção de rombo foi de US$ 45,20 bilhões para US$ 44,85 bilhões. Um mês atrás, o rombo projetado era de US$ 58,50 bilhões.O BC projeta déficit em conta de US$ 41,0 bilhões em 2020.
Para os analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será suficiente para cobrir o resultado deficitário nestes anos. A mediana das previsões para o IDP em 2020 foi de US$ 71,00 bilhões para US$ 72,00 bilhões. Há um mês, estava em US$ 80,00 bilhões. Para 2021, a expectativa seguiu em US$ 80,0 bilhões, ante US$ 81,40 bilhões de um mês antes.
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