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Mercado de trabalho puxa vendas de supermercados, diz IBGE

A alta nas vendas foi de 1,4% em relação a dezembro, o maior aumento desde janeiro de 2012, quando cresceu 7,7%

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	Na comparação com janeiro de 2012, o segmento de supermercados e hipermercados puxou a expansão de 5,9% nas vendas no varejo
 (AFP/ Fabian Gredillas)

Na comparação com janeiro de 2012, o segmento de supermercados e hipermercados puxou a expansão de 5,9% nas vendas no varejo (AFP/ Fabian Gredillas)

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Daniela Amorim

Publicado em 14 de março de 2013 às, 13h50.

Rio de Janeiro - O setor de hipermercados e supermercados registrou forte crescimento em janeiro, influenciado pelo aumento na renda do trabalhador e na estabilidade do emprego.

A alta nas vendas foi de 1,4% em relação a dezembro, o maior aumento desde janeiro de 2012, quando cresceu 7,7%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo Reinaldo Pereira, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, há várias razões que explicam o bom desempenho do setor, a despeito da pressão de aumentos de preços de produtos alimentícios.

"São produtos de primeira necessidade, teve aumento de renda. É início de ano, com férias, 13º salário, as pessoas estão com um pouco mais de dinheiro", enumerou Pereira.

O gerente do IBGE lembrou que, em 12 meses, houve um aumento de preços de 12% na alimentação no domicílio pelo IPCA. "Alimentação está crescendo mais forte que a inflação média", apontou Pereira.

Na comparação com janeiro de 2012, o segmento de supermercados e hipermercados puxou a expansão de 5,9% nas vendas no varejo. A alta de 3,4% nas vendas do setor correspondeu a 29,5% da taxa do varejo no período. "A alimentação responde por 30% da taxa porque o peso dessa atividade é muito alto", lembrou Pereira.

O segundo maior impacto para a taxa do varejo em janeiro em relação ao mesmo período do ano anterior foi da atividade de Outros artigos de uso pessoal e doméstico, com crescimento de 13,9%, o equivalente a uma contribuição de 22,3% para as vendas no varejo.

Em seguida, o segmento de móveis e eletrodomésticos teve impacto de 13,4% para o crescimento do varejo, com aumento de 5,8% nas vendas.

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