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Membros do BC do Japão discordam sobre próximo passo da política monetária

Membros avaliam que foi apropriado manter o atual programa de estímulo, mas pedem que Banco Central tome ações mais rápidas

Japão: agir em momentos de incerteza pode levar a desequilíbrios financeiros e mudanças desnecessárias na economia, argumenta outros membros do comitê (Hannah Johnston/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 20 de março de 2019 às 09h11.

Tóquio — Autoridades do banco central do Japão discordaram sobre a rapidez com que o Banco do Japão deve aumentar o estímulo monetário, mostrou nesta quarta-feira, 20, a ata da reunião de janeiro, uma vez que o aumento dos riscos externos ameaçava prejudicar a frágil recuperação econômica do país.

Embora a maioria dos membros tenha concordado que foi apropriado manter o atual programa de estímulo, um deles disse que o banco central precisa enfatizar sua prontidão para tomar ações "rápidas, flexíveis e ousadas", incluindo afrouxamento adicional, de acordo com a ata.

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"Dado que o momento para alcançar a meta de preços foi adiada, era indesejável adotar uma postura de não tomar ações até que uma crise séria ocorresse", disse o membro segundo a ata.

Outro membro, entretanto, disse que agir muito precipitadamente durante momentos de incerteza pode levar a desequilíbrios financeiros e mudanças desnecessárias na economia, mostrou a ata.

Alguns no conselho de nove membros também alertaram que um crescente número de bancos regionais pode estar assumindo riscos excessivos para garantir lucros já que anos de taxas de juros ultrabaixas os afetaram.

O Banco do Japão manteve a política monetária na reunião de janeiro, prometendo guiar os juros de curto prazo em -0,1 por cento e os rendimentos dos títulos de 10 anos em torno de zero.

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