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Membro do Fed diz que curva de juros mostra chance maior de recessão

Presidente distrital da instituição em Chicago afirmou que o crescimento dos EUA deverá ser mais fraco neste primeiro trimestre

Dólar: para Charles Evans, economia americana volta a crescer no segundo trimestre (Adam Gault/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de março de 2019 às 06h03.

São Paulo — O presidente da distrital do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) em Chicago, Charles Evans, disse que a inversão da curva de juros no fim da semana passada - quando o spread entre a T-bill de três meses e a T-note de 10 anos ficou negativo pela primeira vez em mais de uma década - indica probabilidade ligeiramente maior de a economia americana entrar em recessão.

Evans ressaltou, porém, que a tendência de achatamento da curva de juros não é uma surpresa.

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Em entrevista à TV Bloomberg exibida nesta madrugada, Evans também comentou que o crescimento dos EUA deverá ser mais fraco neste primeiro trimestre, mas previu uma recuperação da atividade já no trimestre seguinte.

Evans disse ainda que a política monetária do Fed está quase no nível neutro, em que as taxas de juros nem estimulam nem prejudicam o crescimento econômico.

Evans, que vota nas reuniões do Fed este ano, também citou a desaceleração da China e a questão do Brexit - como é conhecido o processo para que o Reino Unido se retire da União Europeia - como fatores de incertezas para a futura direção da política do BC americano.

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