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Melhora a confiança da indústria no fim do trimestre

Apesar da alta, pontuação continua abaixo da média, segundo o levantamento em torno da Sondagem da Indústria de Transformação feita pelo Ibre-FGV

Confiança da indústria sobe no último trimestre, mas a pontuação continua abaixo da média (4BlueEyes Pete Williamson/Creative Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2014 às 11h54.

São Paulo - Depois de permanecer em queda por nove meses seguidos, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) cresceu 1,8% no encerramento do trimestre, em outubro sobre setembro, ao atingir 82,6 pontos ante 81,1. Em setembro, o índice tinha apresentado variação negativa de 2,8%.

A pontuação, no entanto, continua abaixo da média (104,1), segundo o levantamento em torno da Sondagem da Indústria de Transformação feita pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre- FGV ).

Por meio de nota, o superintendente adjunto para Ciclos Econômicos do Ibre-FGV, Aloisio Campelo Jr., explicou que apesar dessa melhora ainda prevalece o sentimento de desânimo .

“O setor industrial inicia o quarto trimestre de 2014 em ritmo lento e com perspectivas pouco animadoras para os meses seguintes. A diminuição do pessimismo no horizonte de seis meses deve ser tomada com alguma cautela, considerando-se a intensidade da piora deste indicador no terceiro trimestre”, explicou o economista.

O ICI coletou dados de 1.152 empresas entre os dias 2 e 24 deste mês e mostra que a variação foi influenciada pelo Índice de Expectativas (IE) que teve alta de 4,9%, com 85,9 pontos, o maior desde maio passado.

A proporção de empresas que acreditam em melhora dos negócios para daqui a seis meses aumentou de 25,8% para 27,1%. Paralelamente, caiu a parcela de empresas que preveem piora, de 29,9% para 18,6%.

Em sentido oposto, houve um recuo de 1,2% no Índice da Situação Atual (ISA) com a pontuação em 79,3, a menor marca desde março de 2009 (78,5).

Essa queda reflete o indicador de nível de estoques com baixa de 1,2% e 85,5 pontos, o menor nível desde março de 2009 (84,5).

Para 14,6% das empresas ouvidas, os estoques estão excessivos ante 14,1% que demonstraram essa avaliação na enquete passada.

Quanto à parcela que consideraram os estoques insuficientes houve diminuição, de 1,4% para 0,1%.

A pesquisa também detectou que o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) caiu de 83% para 82%, o mais baixo desde agosto de 2009 (81,2%).

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São Paulo - Depois de permanecer em queda por nove meses seguidos, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) cresceu 1,8% no encerramento do trimestre, em outubro sobre setembro, ao atingir 82,6 pontos ante 81,1. Em setembro, o índice tinha apresentado variação negativa de 2,8%.

A pontuação, no entanto, continua abaixo da média (104,1), segundo o levantamento em torno da Sondagem da Indústria de Transformação feita pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre- FGV ).

Por meio de nota, o superintendente adjunto para Ciclos Econômicos do Ibre-FGV, Aloisio Campelo Jr., explicou que apesar dessa melhora ainda prevalece o sentimento de desânimo .

“O setor industrial inicia o quarto trimestre de 2014 em ritmo lento e com perspectivas pouco animadoras para os meses seguintes. A diminuição do pessimismo no horizonte de seis meses deve ser tomada com alguma cautela, considerando-se a intensidade da piora deste indicador no terceiro trimestre”, explicou o economista.

O ICI coletou dados de 1.152 empresas entre os dias 2 e 24 deste mês e mostra que a variação foi influenciada pelo Índice de Expectativas (IE) que teve alta de 4,9%, com 85,9 pontos, o maior desde maio passado.

A proporção de empresas que acreditam em melhora dos negócios para daqui a seis meses aumentou de 25,8% para 27,1%. Paralelamente, caiu a parcela de empresas que preveem piora, de 29,9% para 18,6%.

Em sentido oposto, houve um recuo de 1,2% no Índice da Situação Atual (ISA) com a pontuação em 79,3, a menor marca desde março de 2009 (78,5).

Essa queda reflete o indicador de nível de estoques com baixa de 1,2% e 85,5 pontos, o menor nível desde março de 2009 (84,5).

Para 14,6% das empresas ouvidas, os estoques estão excessivos ante 14,1% que demonstraram essa avaliação na enquete passada.

Quanto à parcela que consideraram os estoques insuficientes houve diminuição, de 1,4% para 0,1%.

A pesquisa também detectou que o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) caiu de 83% para 82%, o mais baixo desde agosto de 2009 (81,2%).

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