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Mantega nega querer ser candidato; 'já apanho bastante'

Político disse que está satisfeito com seu cargo no governo Dilma

Mantega: "Eu não quero ser candidato, já apanho bastante como técnico, como ministro da Fazenda" (Wilson Dias/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2011 às 14h28.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou hoje que queira ser candidato, depois de ser questionado por um parlamentar durante audiência pública no Senado. "Eu não quero ser candidato, já apanho bastante como técnico, como ministro da Fazenda", disse. "Estou satisfeito no meu cargo", continuou. O parlamentar fez a provocação ao ministro depois que Mantega disse que o tempo é crucial para a economia, mas não só para ela e ilustrou: "não dizem que às vezes o cavalo passa selado, e mesmo assim se perde o cavalo?"

Orçamento

Mantega disse que o projeto de lei orçamentário para 2012, que chegará ao Congresso no final deste mês, conterá todas as pressões de gastos, como as desonerações fiscais previstas na política industrial e o reajuste do salário mínimo. "Mas com certeza as contas fecham e com o superávit primário que temos que fazer. Não há perda de controle. Estamos gerando receitas que podem cobrir as despesas", afirmou.

Mantega disse que o reajuste do salário mínimo é absorvível. "O salário mínimo é um instrumento de transferência de renda. No passado, em 2007, se estabeleceu acordo quanto a uma fórmula para elevação do mínimo. No ano em curso, o reajuste real foi zero. Em 2012, deve ter reajuste de 13% a 14%", explicou. Mantega disse que não se inclui entre os "economistas do passado" que acham que reajuste de salário é inflacionário. "Eu não acho. Já superamos isso. Temos que olhar o déficit da Previdência e ele vem caindo. O reajuste do salário mínimo é sustentável para a Previdência", afirmou.

Ele aproveitou para pedir apoio dos senadores para aprovação da regulamentação da criação do Fundo de Previdência Complementar dos servidores, que está na Câmara dos Deputados. "O Fundo dá solidez ao setor de Previdência", afirmou.

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Mantega disse que o projeto de lei orçamentário para 2012, que chegará ao Congresso no final deste mês, conterá todas as pressões de gastos, como as desonerações fiscais previstas na política industrial e o reajuste do salário mínimo. "Mas com certeza as contas fecham e com o superávit primário que temos que fazer. Não há perda de controle. Estamos gerando receitas que podem cobrir as despesas", afirmou.

Mantega disse que o reajuste do salário mínimo é absorvível. "O salário mínimo é um instrumento de transferência de renda. No passado, em 2007, se estabeleceu acordo quanto a uma fórmula para elevação do mínimo. No ano em curso, o reajuste real foi zero. Em 2012, deve ter reajuste de 13% a 14%", explicou. Mantega disse que não se inclui entre os "economistas do passado" que acham que reajuste de salário é inflacionário. "Eu não acho. Já superamos isso. Temos que olhar o déficit da Previdência e ele vem caindo. O reajuste do salário mínimo é sustentável para a Previdência", afirmou.

Ele aproveitou para pedir apoio dos senadores para aprovação da regulamentação da criação do Fundo de Previdência Complementar dos servidores, que está na Câmara dos Deputados. "O Fundo dá solidez ao setor de Previdência", afirmou.

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