Mantega: governo tem arsenal de medidas contra valorização do real

São Paulo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , disse hoje que o governo tem nas mãos "um arsenal infinito" de medidas para impedir que o real se valorize demais.

"Temos todos os instrumentos para garantir que o real não vai se valorizar. Temos um arsenal de medidas cambiais, que não serão anunciadas antecipadamente, mas as temos, e vamos usar", disse o ministro, durante entrevista coletiva para comentar os resultados do Produto Interno Bruto ( PIB ) em 2011.

Um dos resultados do PIB que chamou a atenção foi o fraco desempenho da indústria no ano passado, com um crescimento de apenas 1,6%. Segundo o ministro, a questão cambial receberá atenção especial, pois é considerada essencial para que o setor se recupere em 2012.

Mantega afirmou que o mundo vai ver uma intensificiação da guerra cambial , porque tanto os EUA quanto os países europeus e o Japão têm praticado políticas de expansão monetária, e o excesso de crédito nestes países vem favorecendo a desvalorização de suas moedas.

"Isto poderá criar bolhas em países emergentes desprevenidos. Eu disse desprevenidos. Não é o caso do Brasil. Não permitiremos muita entrada de um capital de especulação, que vem de países com juro baixo para ganhar aplicando aqui. Vamos coibir estas operações e enfrentar o excesso de liquidez, para manter o real desvalorizado".

São Paulo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , disse hoje que o governo tem nas mãos "um arsenal infinito" de medidas para impedir que o real se valorize demais.

"Temos todos os instrumentos para garantir que o real não vai se valorizar. Temos um arsenal de medidas cambiais, que não serão anunciadas antecipadamente, mas as temos, e vamos usar", disse o ministro, durante entrevista coletiva para comentar os resultados do Produto Interno Bruto ( PIB ) em 2011.

Um dos resultados do PIB que chamou a atenção foi o fraco desempenho da indústria no ano passado, com um crescimento de apenas 1,6%. Segundo o ministro, a questão cambial receberá atenção especial, pois é considerada essencial para que o setor se recupere em 2012.

Mantega afirmou que o mundo vai ver uma intensificiação da guerra cambial , porque tanto os EUA quanto os países europeus e o Japão têm praticado políticas de expansão monetária, e o excesso de crédito nestes países vem favorecendo a desvalorização de suas moedas.

"Isto poderá criar bolhas em países emergentes desprevenidos. Eu disse desprevenidos. Não é o caso do Brasil. Não permitiremos muita entrada de um capital de especulação, que vem de países com juro baixo para ganhar aplicando aqui. Vamos coibir estas operações e enfrentar o excesso de liquidez, para manter o real desvalorizado".