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Mantega apoia Nogueira Batista após episódio da Grécia

Ministério da Fazenda divulgou uma nota dando apoio ao diretor brasileiro no FMI após este se abster na votação de liberação de recursos para a Grécia

Guido Mantega: ministro resolveu colocar panos quentes no episódio da decisão do representante do Brasil no FMI (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2013 às 21h38.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, resolveu colocar panos quentes no episódio da decisão do representante do Brasil no Fundo Monetário Internacional ( FMI ), Paulo Nogueira Batista, de se abster na votação de liberação de recursos para a Grécia. Depois de o ministro se reunir com Nogueira Batista, o Ministério da Fazenda divulgou uma nota dando apoio ao diretor brasileiro no FMI. Na nota, a Fazenda afirma que Nogueira Batista tem sido "diligente, atuado em sintonia com o governo brasileiro, contando com respaldo político do ministro da Fazenda para exercer, e continuar exercendo, o cargo".

Mantega reitera que houve um problema de comunicação sobre a decisão tomada pelo diretor executivo de se abster na votação e que o governo brasileiro é favorável à liberação das tranches (parcelas) do programa grego. "Frequentemente, os diretores executivos do FMI têm de tomar diversas decisões por semana e nem sempre é possível a consulta ao governador do FMI, no caso do Brasil, o ministro da Fazenda. O entendimento é de que, em questões de maior importância, a consulta é necessária e imprescindível."

A nota ressalta que a abstenção não tem qualquer efeito prático no desembolso em questão, dado que esse tipo de liberação é aprovada pela Diretoria Executiva por maioria simples dos votos ponderados e um diretor que se abstém sai da base de cálculo para cômputo da maioria requerida. "Por outro lado, ambos avaliaram que os programas de resgate à Grécia e outros países da periferia da área do euro precisam ser revistos e aperfeiçoados de modo a dar melhores condições de recuperação a esses países", diz a Fazenda.

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Mantega reitera que houve um problema de comunicação sobre a decisão tomada pelo diretor executivo de se abster na votação e que o governo brasileiro é favorável à liberação das tranches (parcelas) do programa grego. "Frequentemente, os diretores executivos do FMI têm de tomar diversas decisões por semana e nem sempre é possível a consulta ao governador do FMI, no caso do Brasil, o ministro da Fazenda. O entendimento é de que, em questões de maior importância, a consulta é necessária e imprescindível."

A nota ressalta que a abstenção não tem qualquer efeito prático no desembolso em questão, dado que esse tipo de liberação é aprovada pela Diretoria Executiva por maioria simples dos votos ponderados e um diretor que se abstém sai da base de cálculo para cômputo da maioria requerida. "Por outro lado, ambos avaliaram que os programas de resgate à Grécia e outros países da periferia da área do euro precisam ser revistos e aperfeiçoados de modo a dar melhores condições de recuperação a esses países", diz a Fazenda.

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