Economia

Maggi espera que China libere carne brasileira nas próximas horas

Como medida preventiva adotada após Carne Fraca, desde a semana passada, os embarques que chegaram à China não puderam deixar a área do porto

Blairo Maggi: o ministro da acredita que o as exportações serão retomadas ao longo do fim de semana (Ueslei Marcelino/Reuters)

Blairo Maggi: o ministro da acredita que o as exportações serão retomadas ao longo do fim de semana (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de março de 2017 às 18h57.

Brasília - O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, disse nesta sexta-feira, 24, que espera para as "próximas horas" a decisão do governo chinês de retomar o desembaraço aduaneiro das exportações de carne brasileira.

Desde a semana passada, os embarques que chegaram àquele país não puderam deixar a área do porto, como medida preventiva adotada após as revelações da Operação Carne Fraca, da Polícia Federal.

O ministro disse que conversou com as autoridades chinesas na manhã de hoje e que os entendimentos caminharam bem, para uma resolução do problema no nível técnico.

Ele está tão otimista com a retomada do desembaraço na China que até sugeriu ao presidente Michel Temer adiar o telefonema que faria ao presidente da China, Xi Jinping, na noite de hoje.

Maggi acredita que o as exportações serão retomadas ao longo do fim de semana, de forma que o presidente Temer poderá fazer o telefonema na semana que vem, já para agradecer a retomada do comércio.

Maggi acredita que Hong Kong seguirá o mesmo caminho que a China e os outros países, revertendo a decisão de suspender as compras de todos os frigoríficos brasileiros.

Acompanhe tudo sobre:ChinaExportaçõesJBSOperação Carne Fraca

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor