Luxemburgo aceita repassar dado fiscal à UE após escândalo
Após meses de negativas, o país decidiu entregar à Comissão Europeia a informação sobre práticas fiscais descobertas pelo LuxLeaks
Da Redação
Publicado em 18 de dezembro de 2014 às 20h48.
Bruxelas - Luxemburgo decidiu nesta quinta-feira, após três meses de negativas, entregar à Comissão Europeia a informação sobre práticas fiscais descobertas pelo LuxLeaks, afirmou o ministro luxemburguês Xavier Bettel, que participa da cúpula da União Europeia .
Segundo os milhares de documentos obtidos pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos, o governo do país pactuou com centenas de multinacionais para reduzir sua fatura fiscal.
Betttel anunciou que seu governo transmitirá à comissão a lista de "tax rulings" (ou decisões fiscais antecipadas) e dos beneficiários do regime tributário de receitas por propriedade intelectual.
A decisão de Luxemburgo foi tomada após o anúncio da Comissão, na quarta-feira, de pedir informação a todos os países da UE sobre o uso deste sistema.
Com base em 28 mil páginas de documentos obtidos pelo Consórcio de Jornalistas, a imprensa já havia revelado que entre 2002 e 2010 Luxemburgo fechou acordos fiscais com mais de 340 multinacionais - entre elas Bradesco, Itaú-Unibanco, Apple, Amazon, Ikea, Pepsi, Heinz, Verizon e AIG.
O esquema privou os países envolvidos de bilhões de dólares em impostos.
Bruxelas - Luxemburgo decidiu nesta quinta-feira, após três meses de negativas, entregar à Comissão Europeia a informação sobre práticas fiscais descobertas pelo LuxLeaks, afirmou o ministro luxemburguês Xavier Bettel, que participa da cúpula da União Europeia .
Segundo os milhares de documentos obtidos pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos, o governo do país pactuou com centenas de multinacionais para reduzir sua fatura fiscal.
Betttel anunciou que seu governo transmitirá à comissão a lista de "tax rulings" (ou decisões fiscais antecipadas) e dos beneficiários do regime tributário de receitas por propriedade intelectual.
A decisão de Luxemburgo foi tomada após o anúncio da Comissão, na quarta-feira, de pedir informação a todos os países da UE sobre o uso deste sistema.
Com base em 28 mil páginas de documentos obtidos pelo Consórcio de Jornalistas, a imprensa já havia revelado que entre 2002 e 2010 Luxemburgo fechou acordos fiscais com mais de 340 multinacionais - entre elas Bradesco, Itaú-Unibanco, Apple, Amazon, Ikea, Pepsi, Heinz, Verizon e AIG.
O esquema privou os países envolvidos de bilhões de dólares em impostos.