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Lula reforça a importância da energia hidráulica para o Brasil

Presidente garantiu que o país não sofrerá com a falta de energia nos próximos anos

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h17.

Mais uma vez, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, garantiu que não haverá falta de energia nos próximos anos. Seja por meio de hidrelétricas, seja por térmicas, o governo federal vai garantir a oferta de energia até o inicio do próximo governo. Mas Lula fez uma defesa veemente da energia hidráulica, lembrando que ela é mais barata e ecologicamente correta que as demais. Para isso, comparou o preço dos vários tipos de energia.  Segundo ele, o megawatt/hora de energia hidráulica custa 40 dólares; o da termelétrica de carvão 48 dólares, o gás natural 54 dólares; o da energia nuclear 140 dólares, a eólica 145 dólares, o óleo combustível 230 dólares, e o óleo diesel 310 dólares. "Está colocado que a hidráulica é a mais barata, a menos poluente e, por isso, nós precisamos ter o cuidado de fazê-la com o maior carinho possível", defendeu o presidente.

Citando mais números fornecidos por sua assessoria, Lula explicou que as usinas hidrelétricas ainda têm muito a contribuir para a matriz energética brasileira. "O potencial hidráulico do Brasil é de 264 mil megawats. Isso equivale a um potencial de 76 bilhões e 948 milhões de barris de petróleo", disse. "É importante saber que a nossa reserva hoje é de 16 bilhões. Portanto, o que nós temos de energia hidráulica poderia ser quatro vezes mais o que nós temos de reserva de petróleo hoje".
O presidente afirmou ainda que as divergências que existem dentro do governo são resolvidas por ele e não contaminariam as decisões do governo como um todo. "A Dilma e a Marina, a Dilma e o Ministro dos Transportes, a Dilma e o Ministro da Economia podem discutir o que quiserem. Vai ter um momento em que o assunto chegará à minha mesa. E na minha mesa há decisão e nós executamos aquilo", explicou.
Depois de defender a política brasileira do etanol e sua difusão pelo mundo, o presidente da República revelou que a preocupação do governo é a formação de estoques reguladores do produto. "Na medida em que a gente começa a fornecer o álcool para outros países do mundo, aumenta a nossa responsabilidade, você precisa garantir o suprimento, você não pode brincar", lembrou. Para coordenar esse estoque, o presidente acredita que a Petrobrás é a empresa mais indicada. "Na hora em que você também convence o mundo a introduzir o biodiesel, você precisa ter empresas que façam o controle do estoque regulador e ninguém mais competente do que a Petrobras para isso". O presidente sugeriu, sem entrar em detalhes, que está preocupado com o aumento de estrangeiros comprando terras no país, para produzir o etanol. "Nós precisamos tomar cuidado para não permitir que gente de outros países do mundo comece a comprar toda a terra brasileira para produzir cana", afirmou.

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Mais uma vez, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, garantiu que não haverá falta de energia nos próximos anos. Seja por meio de hidrelétricas, seja por térmicas, o governo federal vai garantir a oferta de energia até o inicio do próximo governo. Mas Lula fez uma defesa veemente da energia hidráulica, lembrando que ela é mais barata e ecologicamente correta que as demais. Para isso, comparou o preço dos vários tipos de energia.  Segundo ele, o megawatt/hora de energia hidráulica custa 40 dólares; o da termelétrica de carvão 48 dólares, o gás natural 54 dólares; o da energia nuclear 140 dólares, a eólica 145 dólares, o óleo combustível 230 dólares, e o óleo diesel 310 dólares. "Está colocado que a hidráulica é a mais barata, a menos poluente e, por isso, nós precisamos ter o cuidado de fazê-la com o maior carinho possível", defendeu o presidente.

Citando mais números fornecidos por sua assessoria, Lula explicou que as usinas hidrelétricas ainda têm muito a contribuir para a matriz energética brasileira. "O potencial hidráulico do Brasil é de 264 mil megawats. Isso equivale a um potencial de 76 bilhões e 948 milhões de barris de petróleo", disse. "É importante saber que a nossa reserva hoje é de 16 bilhões. Portanto, o que nós temos de energia hidráulica poderia ser quatro vezes mais o que nós temos de reserva de petróleo hoje".
O presidente afirmou ainda que as divergências que existem dentro do governo são resolvidas por ele e não contaminariam as decisões do governo como um todo. "A Dilma e a Marina, a Dilma e o Ministro dos Transportes, a Dilma e o Ministro da Economia podem discutir o que quiserem. Vai ter um momento em que o assunto chegará à minha mesa. E na minha mesa há decisão e nós executamos aquilo", explicou.
Depois de defender a política brasileira do etanol e sua difusão pelo mundo, o presidente da República revelou que a preocupação do governo é a formação de estoques reguladores do produto. "Na medida em que a gente começa a fornecer o álcool para outros países do mundo, aumenta a nossa responsabilidade, você precisa garantir o suprimento, você não pode brincar", lembrou. Para coordenar esse estoque, o presidente acredita que a Petrobrás é a empresa mais indicada. "Na hora em que você também convence o mundo a introduzir o biodiesel, você precisa ter empresas que façam o controle do estoque regulador e ninguém mais competente do que a Petrobras para isso". O presidente sugeriu, sem entrar em detalhes, que está preocupado com o aumento de estrangeiros comprando terras no país, para produzir o etanol. "Nós precisamos tomar cuidado para não permitir que gente de outros países do mundo comece a comprar toda a terra brasileira para produzir cana", afirmou.
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