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Lula pede transferência de tecnologia de alimentos para a África

Presidente Lula criticou o pagamento de subsídios agrícolas dos países ricos e disse que o Brasil tem o dever histórico de cooperar com a África

Presidente observa uma amostra de inseticida biológico durante inauguração (.)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - Ao inaugurar hoje (10) uma nova unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a ressaltar que o Brasil tem o dever histórico de cooperar para que os países da África consigam desenvolver sua agricultura e alcancem um padrão mínimo de segurança alimentar.

Novamente Lula criticou o pagamento de subsídios agrícolas dos países ricos e afirmou que as ações de combate a fome mundial devem ser coordenadas entre governos locais e a cooperação internacional.

"Imaginar que a lógica do livre mercado, que arruinou o sistema financeiro internacional, possa conduzir a bom termo a segurança alimentar do planeta seria repetir, no enfrentamento desse desafio, os mesmo erros que originaram a eclosão da maior crise desde 1929", discursou o presidente.

"Essa não é uma visão tirada da conveniência da hora, este não é um governo que enxerga os pequenos países pobres apenas quando acendem a luz do processo eleitoral. Esta não é uma nação mesquinha que se fecha em torno de suas conquistas indiferente das necessidades da cooperação internacional para o desenvolvimento", acrescentou Lula.

De acordo com o presidente, a Embrapa tem "o dever" repassar seus conhecimentos aos países em desenvolvimento e também aos africanos. Lula disse que na última década o Brasil passou do sexto lugar entre os maiores exportadores de alimentos do mundo para o terceiro, atrás apenas dos Estados Unidos e da União Europeia, superando o Canadá.

Esse salto, segundo Lula, se deu por causa do desenvolvimento tecnológico do Brasil, resultado das pesquisas realizadas pela Embrapa. "Há razoes de sobra para nos orgulharmos da pesquisa brasileira. Esse privilégio impõe certas responsabilidades que transcendem as fronteiras nacionais e é justamente isso que cuidará o Centro Estratégico que estamos inaugurando", disse Lula.

A nova unidade da Embrapa batizada de Embrapa Estudos Estratégicos e Capacitação visa a promover e coordenar a realização de estudos em temas estratégicos para o aprimoramento da empresa e também capacitar técnicos nacionais e estrangeiros em agricultura tropical.

"Essa unidade da Embrapa vai gerar estudos estratégicos para o nosso mercado, mas também funcionará como uma espécie de chancelaria brasileira na cooperação com outros povos e nações em desenvolvimento em novo mundo", destacou Lula".

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Brasília - Ao inaugurar hoje (10) uma nova unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a ressaltar que o Brasil tem o dever histórico de cooperar para que os países da África consigam desenvolver sua agricultura e alcancem um padrão mínimo de segurança alimentar.

Novamente Lula criticou o pagamento de subsídios agrícolas dos países ricos e afirmou que as ações de combate a fome mundial devem ser coordenadas entre governos locais e a cooperação internacional.

"Imaginar que a lógica do livre mercado, que arruinou o sistema financeiro internacional, possa conduzir a bom termo a segurança alimentar do planeta seria repetir, no enfrentamento desse desafio, os mesmo erros que originaram a eclosão da maior crise desde 1929", discursou o presidente.

"Essa não é uma visão tirada da conveniência da hora, este não é um governo que enxerga os pequenos países pobres apenas quando acendem a luz do processo eleitoral. Esta não é uma nação mesquinha que se fecha em torno de suas conquistas indiferente das necessidades da cooperação internacional para o desenvolvimento", acrescentou Lula.

De acordo com o presidente, a Embrapa tem "o dever" repassar seus conhecimentos aos países em desenvolvimento e também aos africanos. Lula disse que na última década o Brasil passou do sexto lugar entre os maiores exportadores de alimentos do mundo para o terceiro, atrás apenas dos Estados Unidos e da União Europeia, superando o Canadá.

Esse salto, segundo Lula, se deu por causa do desenvolvimento tecnológico do Brasil, resultado das pesquisas realizadas pela Embrapa. "Há razoes de sobra para nos orgulharmos da pesquisa brasileira. Esse privilégio impõe certas responsabilidades que transcendem as fronteiras nacionais e é justamente isso que cuidará o Centro Estratégico que estamos inaugurando", disse Lula.

A nova unidade da Embrapa batizada de Embrapa Estudos Estratégicos e Capacitação visa a promover e coordenar a realização de estudos em temas estratégicos para o aprimoramento da empresa e também capacitar técnicos nacionais e estrangeiros em agricultura tropical.

"Essa unidade da Embrapa vai gerar estudos estratégicos para o nosso mercado, mas também funcionará como uma espécie de chancelaria brasileira na cooperação com outros povos e nações em desenvolvimento em novo mundo", destacou Lula".

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