Economia

Lula divulga nota sobre ida a Fórum Econômico Mundial

O porta voz da Presidência da República, André Singer, divulgou nesta quinta-feira (23/1) no Palácio do Planalto uma mensagem sobre a ida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. Lula defende a participação no evento como uma forma de diminuir a distância entre os países ricos e […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h57.

O porta voz da Presidência da República, André Singer, divulgou nesta quinta-feira (23/1) no Palácio do Planalto uma mensagem sobre a ida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. Lula defende a participação no evento como uma forma de diminuir a distância entre os países ricos e pobres. Leia a íntegra da nota:

"Depois de participar pela terceira vez do Fórum Social Mundial em Porto Alegre, vou a Davos para mostrar que um outro mundo é possível. Davos precisa ouvir Porto Alegre. Do mesmo modo que é necessário um novo contrato social no Brasil, é preciso um pacto mundial que diminua a distância entre os países ricos e os países pobres. É inadimissível que no início de um novo milênio ainda haja milhões de seres humanos que não tenham sequer o que comer. Por issso a prioridade do meu governo, no Brasil, é o combate à fome. Vou levar a Davos a mensagem de que os países ricos precisam também distribuir a renda no planeta."

O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, disse nesta quinta-feira que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva seguirá para Davos com o compromisso de levar uma nova mensagem para o mundo. "Eu acho que o Brasil, hoje, pode levar uma nova mensagem para o mundo sobre o processo de globalização e as suas conseqüências no plano da exclusão social, que hoje são fortíssimas em muitos paises em desenvolvimento, a necessidade de que paises mais ricos se preocupem com projetos de inclusão social e coloquem esse tipo de questão nos seus planos econômicos como centro das preocupações", disse.

O ministro da Saúde, Humberto Costa, também irá para Davos, onde participará também da 111a Reunião do Conselho Executivo da Organização Mundial de Saúde (OMS), em Genebra (dia 27). Em Davos, Costa defenderá o cumprimento irrestrito da Declaração de Doha, que prevê a flexibilização das patentes de medicamentos para proteger a saúde pública e garantir os direitos humanos.

O acordo, firmado em novembro de 2001 durante rodada de negociações da Organização Mundial do Comércio (OMC), na capital do Catar, determina que o Trips - sigla em inglês para Acordo sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio - não se sobreponha às questões de saúde pública.

A intenção do governo brasileiro é que a declaração, cujo objetivo é ampliar o acesso aos medicamentos por meio do licenciamento compulsório (quebra de patentes), seja respeitada sem restrições. O Brasil defende a liberdade dos países na definição de suas prioridades em saúde pública. Pleiteia ainda que todos os Estados possam quebrar patentes e importar genéricos, independentemente de terem capacidade de produção.

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