Lucro de empresas nacionais de capital aberto cresce 18,3%
Aumento dos lucros teria chegado a 36,1% no período se não fosse pelo colapso das empresas controladas pela EBX
Da Redação
Publicado em 16 de agosto de 2013 às 15h16.
Rio de Janeiro - O lucro líquido das 316 empresas brasileiras com ações negociadas na Bolsa de Valores cresceu 18,4% no segundo trimestre do ano em comparação com o mesmo período de 2012, de acordo com um estudo divulgado nesta sexta-feira pela empresa de consultoria Economática.
O aumento dos lucros das empresas brasileiras de capital aberto teria chegado a 36,1% no período se não fosse pelo colapso das empresas controladas pela EBX, o conglomerado do multimilionário Eike Batista, segundo os cálculos da Economática.
De acordo com a empresa de consultoria, o lucro somado das 316 empresas entre abril e junho foi de R$ 28,8 bilhões, frente aos R$ 24,3 bilhões do mesmo período no ano passado.
Se as seis companhias do grupo EBX, que sofreram graves perdas no período, fossem excluídas da conta, o lucro das empresas brasileiras de capital aberto no trimestre teria somado R$ 34,4 bilhões contra os R$ 25,3 bilhões do mesmo período em 2012.
As empresas controladas por Eike, que era o sétimo homem mais rico do mundo até o ano passado e que hoje está longe dos primeiros lugares, tiveram perdas somadas em R$ 5,6 bilhões no trimestre.
As perdas no grupo EBX foram lideradas pela companhia petrolífera OGX, que registrou um prejuízo de R$ 4,7 bilhões devido aos problemas que enfrentou em uma das poucas jazidas que explorava e por perfurações sem sucesso.
De acordo com o estudo da Economática, o setor com melhores resultados no trimestre foi o bancário, já que os 24 bancos com ações negociadas na bolsa obtiveram um lucro líquido somado de R$ 17,1 bilhões, com um crescimento de 46,6% em relação ao mesmo período do ano passado.
Em seguida, estão as cinco empresas do setor de petróleo e gás, com um lucro total de R$ 6 bilhões, e as 33 empresas do setor elétrico, com lucro de R$ 2,3 bilhões.
Na ponta oposta, estão as quatro empresas do setor de papel e celulose, que foram as que mais acumularam perdas (R$ 959 milhões), seguidas pelas duas empresas de agricultura e pesca (R$ 289,5 milhões)
Rio de Janeiro - O lucro líquido das 316 empresas brasileiras com ações negociadas na Bolsa de Valores cresceu 18,4% no segundo trimestre do ano em comparação com o mesmo período de 2012, de acordo com um estudo divulgado nesta sexta-feira pela empresa de consultoria Economática.
O aumento dos lucros das empresas brasileiras de capital aberto teria chegado a 36,1% no período se não fosse pelo colapso das empresas controladas pela EBX, o conglomerado do multimilionário Eike Batista, segundo os cálculos da Economática.
De acordo com a empresa de consultoria, o lucro somado das 316 empresas entre abril e junho foi de R$ 28,8 bilhões, frente aos R$ 24,3 bilhões do mesmo período no ano passado.
Se as seis companhias do grupo EBX, que sofreram graves perdas no período, fossem excluídas da conta, o lucro das empresas brasileiras de capital aberto no trimestre teria somado R$ 34,4 bilhões contra os R$ 25,3 bilhões do mesmo período em 2012.
As empresas controladas por Eike, que era o sétimo homem mais rico do mundo até o ano passado e que hoje está longe dos primeiros lugares, tiveram perdas somadas em R$ 5,6 bilhões no trimestre.
As perdas no grupo EBX foram lideradas pela companhia petrolífera OGX, que registrou um prejuízo de R$ 4,7 bilhões devido aos problemas que enfrentou em uma das poucas jazidas que explorava e por perfurações sem sucesso.
De acordo com o estudo da Economática, o setor com melhores resultados no trimestre foi o bancário, já que os 24 bancos com ações negociadas na bolsa obtiveram um lucro líquido somado de R$ 17,1 bilhões, com um crescimento de 46,6% em relação ao mesmo período do ano passado.
Em seguida, estão as cinco empresas do setor de petróleo e gás, com um lucro total de R$ 6 bilhões, e as 33 empresas do setor elétrico, com lucro de R$ 2,3 bilhões.
Na ponta oposta, estão as quatro empresas do setor de papel e celulose, que foram as que mais acumularam perdas (R$ 959 milhões), seguidas pelas duas empresas de agricultura e pesca (R$ 289,5 milhões)