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Líbia e Nigéria devem integrar reunião de monitoramento da Opep

Os dois países entraram em foco após terem aumentado a produção em meio a cortes realizados por outros países

Opep: anúncio foi feito pelo ministro de Petróleo do Kuwait, Issam Almarzoo (Leonhard Foeger/File Photo/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de julho de 2017 às 13h12.

São Paulo - A reunião de monitoramento da Organização dos Países Exportadores de Petróleo ( Opep ), marcada para 24 de julho, na Rússia, deve contar com a presença de representantes da Líbia e da Nigéria, de acordo com o ministro de Petróleo do Kuwait, Issam Almarzooq.

Durante o 22º Congresso Mundial de Petróleo, realizado na Turquia até a próxima quinta-feira, o ministro kuwaitiano afirmou que, apesar da presença dos dois países, que aumentaram a produção em meio a cortes realizados por outros países, cortes mais profundos dos membros do cartel não estarão na pauta.

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Almarzooq é o presidente do comitê que monitora a conformidade entre os membros da Opep em relação aos cortes na produção, que começaram em janeiro e foram estendidos até março de 2018.

"Nós os convidamos para discutir a situação de sua produção. Pediremos a eles que façam o máximo possível para estabilizar a produção nos níveis atuais. Não precisamos esperar até a reunião de novembro para fazer isso", disse, referindo-se à próxima reunião da Opep, prevista para 30 de novembro.

Devido a disputas internas, Líbia e Nigéria foram isentas de cortes na produção. Os dois países, no entanto, entraram novo foco após seus conflitos políticos terem sido aparentemente resolvidos.

O ministro do Kuwait também comentou que a produção de xisto e os estoques de petróleo estão em um movimento de queda. Já o presidente da Libyan National Oil Corporation, Mustafa Sanalla, afirmou, no mesmo evento, que a Líbia discutiu a cooperação no mercado de petróleo com a Rússia.

*Com informações da Dow Jones Newswires

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