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Lagarde: é importante alcançar acordo sobre Grécia

Segundo diretora do FMI, zona do euro deveria alcançar um acordo que coloque a economia da Grécia em um caminho sustentável

Lagarde está encurtando sua viagem à Ásia para participar da reunião do Eurogroup em Bruxelas (Cheryl Ravelo/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2012 às 07h40.

Manila - Uma reunião crucial do Eurogroup na próxima semana sobre a Grécia deveria alcançar um acordo que coloque a economia do país em um caminho sustentável, afirmou nesta sexta-feira a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde.

Lagarde está encurtando sua viagem à Ásia para participar da reunião do Eurogroup em Bruxelas, em 20 de novembro.

Uma dispouta entre governos da zona do euro e o FMI sobre como tornar administrável a enorme dívida da Grécia está segurando a liberação de 31 bilhões de euros em empréstimos emergenciais necessários para manter Atenas solvente.

"É uma questão de trabalhar duro, colocar nossas mentes nisso, garantir que nos concentremos no mesmo objetivo, que é que o país em particular, a Grécia, possa operar em uma base sustentável, possa se recuperar, voltar a andar, possa voltar a acessar os mercados o mais cedo possível", disse Lagarde a repórteres quando questionada em Manila sobre a possibilidade de um acordo sobre a Grécia na próxima semana.

Lagarde mostrou nesta semama discordar dos ministros das Finanças da zona do euro, que sugeriram que a Grécia deveria receber o prazo de até 2022 para reduzir a proporção de sua dívida em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) para 120 por cento. Lagarde insiste que o atual prazo de 2020 deve ser mantido.

Autoridades europeias também têm que implementar compromissos políticos para ajudar a impulsionar a economia da zona do euro no próximo ano, disse Lagarde em Manila.

Bancos, seguradoras e outros investidors do setor privado que detêm cerca de 206 bilhões de euros em títulos gregos aceitaram uma redução de 53,5 por cento no valor nominal de seus títulos mais cedo neste ano.

A previsão é que a dívida total da Grécia suba para cerca de 190 por cento do PIB no próximo ano, o que significa que é altamente improvável que ela recue para 120 por cento do PIB até 2020, nível que o FMI disse ser o máximo sustentável no longo prazo.

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Manila - Uma reunião crucial do Eurogroup na próxima semana sobre a Grécia deveria alcançar um acordo que coloque a economia do país em um caminho sustentável, afirmou nesta sexta-feira a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde.

Lagarde está encurtando sua viagem à Ásia para participar da reunião do Eurogroup em Bruxelas, em 20 de novembro.

Uma dispouta entre governos da zona do euro e o FMI sobre como tornar administrável a enorme dívida da Grécia está segurando a liberação de 31 bilhões de euros em empréstimos emergenciais necessários para manter Atenas solvente.

"É uma questão de trabalhar duro, colocar nossas mentes nisso, garantir que nos concentremos no mesmo objetivo, que é que o país em particular, a Grécia, possa operar em uma base sustentável, possa se recuperar, voltar a andar, possa voltar a acessar os mercados o mais cedo possível", disse Lagarde a repórteres quando questionada em Manila sobre a possibilidade de um acordo sobre a Grécia na próxima semana.

Lagarde mostrou nesta semama discordar dos ministros das Finanças da zona do euro, que sugeriram que a Grécia deveria receber o prazo de até 2022 para reduzir a proporção de sua dívida em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) para 120 por cento. Lagarde insiste que o atual prazo de 2020 deve ser mantido.

Autoridades europeias também têm que implementar compromissos políticos para ajudar a impulsionar a economia da zona do euro no próximo ano, disse Lagarde em Manila.

Bancos, seguradoras e outros investidors do setor privado que detêm cerca de 206 bilhões de euros em títulos gregos aceitaram uma redução de 53,5 por cento no valor nominal de seus títulos mais cedo neste ano.

A previsão é que a dívida total da Grécia suba para cerca de 190 por cento do PIB no próximo ano, o que significa que é altamente improvável que ela recue para 120 por cento do PIB até 2020, nível que o FMI disse ser o máximo sustentável no longo prazo.

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