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Lagarde diz na Ásia que "não há onde se esconder" da crise

Diretora do FMI disse que um crescimento rápido na região não pode ser considerado garantido no ano que vem

Diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde: fundo cortou sua projeção para o crescimento global em 2012, para 3,3% ante 3,5% (Stephen Jaffe/FMI/Divulgação/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2012 às 10h00.

A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde , disse nesta quarta-feira que "não há onde se esconder" na economia global, à medida que a desaceleração na Europa e em outros países avançados se espalha para a Ásia e as incertezas se prolongam sobre a abismo fiscal norte-americano.

Falando durante uma visita à Malásia, Lagarde disse que um crescimento rápido na região não pode ser considerado garantido no ano que vem, apesar de o Fundo Monetário Internacional esperar que a região tenha expansão de 2 pontos percentuais a mais do que a média global.

"Isso depende das ações das autoridades globais, especialmente nos Estados Unidos e na Europa. E 'ação' é a palavra operativa", disse Lagarde.

O FMI cortou sua projeção para o crescimento global em 2012, para 3,3 por cento ante 3,5 por cento, e para 3,6 por cento em 2013 frente a 3,9 por cento estimado anteriormente.

Os Estados Unidos precisam evitar o chamado abismo fiscal de aumentos tributários e cortes de gastos, disse Lagarde, acrescentando que as medidas arriscam colocar a maior economia do mundo em recessão e diminuir o crescimento no resto do mundo.

"Essa incerteza de política deve ser resolvida, e exigirá uma união de todos os lados", afirmou a diretora-gerente.

Os líderes da zona do euro precisam cumprir seus compromissos de política e seguir em frente com as integrações fiscal e financeira, à medida que buscam uma saída de sua crise da dívida, disse Lagarde, repetindo que "todos os agentes devem fazer sua parte".

Ela disse ainda que a Europa pode aprender com a desalavancagem da Ásia e sua abertura comercial, maneira como se recuperou da crise financeira de 2007.

"As fundações econômicas da Ásia tornaram-se mais seguras, fortes e mais resilientes --mas ainda abertas ao mundo e ao comércio. Essas são lições importantes para as economias avançadas que estão enfrentando atualmente graves desafios", afirmou.

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A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde , disse nesta quarta-feira que "não há onde se esconder" na economia global, à medida que a desaceleração na Europa e em outros países avançados se espalha para a Ásia e as incertezas se prolongam sobre a abismo fiscal norte-americano.

Falando durante uma visita à Malásia, Lagarde disse que um crescimento rápido na região não pode ser considerado garantido no ano que vem, apesar de o Fundo Monetário Internacional esperar que a região tenha expansão de 2 pontos percentuais a mais do que a média global.

"Isso depende das ações das autoridades globais, especialmente nos Estados Unidos e na Europa. E 'ação' é a palavra operativa", disse Lagarde.

O FMI cortou sua projeção para o crescimento global em 2012, para 3,3 por cento ante 3,5 por cento, e para 3,6 por cento em 2013 frente a 3,9 por cento estimado anteriormente.

Os Estados Unidos precisam evitar o chamado abismo fiscal de aumentos tributários e cortes de gastos, disse Lagarde, acrescentando que as medidas arriscam colocar a maior economia do mundo em recessão e diminuir o crescimento no resto do mundo.

"Essa incerteza de política deve ser resolvida, e exigirá uma união de todos os lados", afirmou a diretora-gerente.

Os líderes da zona do euro precisam cumprir seus compromissos de política e seguir em frente com as integrações fiscal e financeira, à medida que buscam uma saída de sua crise da dívida, disse Lagarde, repetindo que "todos os agentes devem fazer sua parte".

Ela disse ainda que a Europa pode aprender com a desalavancagem da Ásia e sua abertura comercial, maneira como se recuperou da crise financeira de 2007.

"As fundações econômicas da Ásia tornaram-se mais seguras, fortes e mais resilientes --mas ainda abertas ao mundo e ao comércio. Essas são lições importantes para as economias avançadas que estão enfrentando atualmente graves desafios", afirmou.

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