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Juros cairão à casa de um dígito em "brevíssimo tempo", diz Temer

Durante sua viagem oficial à Rússia, o presidente também mencionou as reformas em curso, o combate à inflação e a política de juros

Michel Temer: ao final da reunião, Temer e Putin farão uma declaração conjunta e assinarão acordos bilaterais (Sergei Karpukhin/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de junho de 2017 às 10h52.

Moscou - O presidente da República, Michel Temer , reuniu-se por mais de duas horas com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, nessa quarta-feira, 21, no Kremlin, em Moscou.

Na oportunidade, o brasileiro afirmou que os juros praticados pelo Banco Central vão "em brevíssimo tempo" cair à casa de 1 dígito.

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O encontro bilateral foi o primeiro desde o início da gestão do brasileiro. Em um rápido diálogo aberto aos jornalistas, Putin lembrou que a cooperação bilateral é estreita tanto no interior dos Brics, quanto no G-20, e que o Brasil "é um dos principais parceiros na América Latina".

O presidente russo lamentou a queda no comércio bilateral em 2016 e disse que os dois países devem trabalhar para aprofundar as trocas.

Temer afirmou que está em sua quarta visita a Moscou e em um segundo encontro com Putin. E que os resultados têm sido "sempre muito positivos". "Temos economias parecidas", disse.

O presidente mencionou ainda as reformas em curso - sem fazer alusão alguma à reforma trabalhista, que enfrentou uma derrota na terça, 20, na Comissão de Assuntos Sociais do Senado -, o combate à inflação e a política de juros. "Em brevíssimo tempo teremos juros de 1 dígito no País", disse Temer.

Temer defendeu ainda um diálogo franco e aberto no G-20 e no grupo de grandes emergentes BRICS, além das Nações Unidas, "onde nós defendemos sempre as mesmas teses".

Ao final da reunião, Temer e Putin farão uma declaração conjunta e assinarão acordos bilaterais.

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