Juro do cheque especial cai até 56% em abril, diz Anefac
As reduções para o cheque especial, por exemplo, vão de 0,16% a 56,12% do valor das taxas anuais
Da Redação
Publicado em 16 de maio de 2012 às 16h06.
São Paulo - Os cortes nos juros promovidos por bancos públicos em abril foram seguidos pelas instituições privadas e provocaram uma redução generalizada nas taxas das operações de crédito ao consumidor e à pessoa jurídica, mostra uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac).
As reduções para o cheque especial, por exemplo, vão de 0,16% a 56,12% do valor das taxas anuais. Mas, mesmo com grande parte da concorrência aderindo ao processo de diminuição dos juros, algumas taxas foram elevadas entre as duas datas de coleta dos valores comparados na pesquisa - 30 de março e 30 de abril.
"Por conta da forte competição que se iniciou com o anúncio de redução de juros pelos bancos públicos, houve quedas de juros nas operações de crédito nas principais instituições financeiras", afirma a Anefac, em nota distribuída à imprensa.
A pesquisa refere-se às taxas médias cobradas em cada modalidade de crédito e avalia os juros oferecidos por seis instituições: Banco do Brasil, Caixa, Itaú, Bradesco, Santander e HSBC.
No caso do cheque especial, a maior redução foi verificada na Caixa, onde os juros do cheque especial baixaram de 151,54% para 66,50% ao ano (uma redução de 56,12%), chegando à menor taxa entre os bancos analisados. A menor queda (-0,16%) foi registrada no HSBC, que levou sua taxa anual de 217,98% em março para 217,63% em abril. O Santander foi o único banco que aumentou os juros do cheque especial, de 224,62% para 225,68% (uma alta de 0,47%).
A Caixa também promoveu a maior redução nos juros de empréstimo pessoal (queda de 18,62%), o que baixou sua taxa de 31,68% para 25,78% ao ano. Entre os bancos privados, o maior corte foi feito pelo Itaú - de 62,15% para 55,91% ao ano (recuo de 10,04%).
Os cortes de juros da linha CDC Financiamento de Veículos não foram constatados em todas as instituições consultadas. O HSBC elevou essa taxa de 21,41% para 23,58% ao ano. Nesse tipo de operação, porém, quem detém a maior taxa é a Caixa: 24,16%, ante 24,31% em março.
A linha de crédito de CDC-Bens Diversos para pessoa física teve cortes no Banco do Brasil (de 29,23% para 23,73% ao ano), Caixa (de 101,68% para 99,63%) e Bradesco (de 47,98% para 38,96%). Santander (de 52,69% para 56,99% ao ano) e HSBC (de 62,33% para 64,97%) aumentaram os juros nesse tipo de operação. O Itaú não teve suas taxas de CDC-Bens Diversos informadas.
Pessoa jurídica
Nas operações para empresas, houve cortes de todos os seis bancos para a linha de capital de giro e as maiores reduções ocorreram na Caixa (de 23,43% para 13,62% ao ano) e no HSBC (de 34,65% para 20,13%). No caso de desconto de duplicatas, enquanto a Caixa promoveu o maior corte (de 33,70% para 30,76% ao ano), o HSBC elevou os juros de 33,70%para 35,91% ao ano.
O HSBC também aumentou as cobranças em conta garantida, de 176,66% para 180,65% ao ano, e foi seguido do Bradesco, que elevou as taxas de 54,65% para 55,55% ao ano. Nessa linha de crédito, o maior corte foi feito pelo Banco do Brasil, que rebaixou os juros de 91,42% para 80% ao ano.
São Paulo - Os cortes nos juros promovidos por bancos públicos em abril foram seguidos pelas instituições privadas e provocaram uma redução generalizada nas taxas das operações de crédito ao consumidor e à pessoa jurídica, mostra uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac).
As reduções para o cheque especial, por exemplo, vão de 0,16% a 56,12% do valor das taxas anuais. Mas, mesmo com grande parte da concorrência aderindo ao processo de diminuição dos juros, algumas taxas foram elevadas entre as duas datas de coleta dos valores comparados na pesquisa - 30 de março e 30 de abril.
"Por conta da forte competição que se iniciou com o anúncio de redução de juros pelos bancos públicos, houve quedas de juros nas operações de crédito nas principais instituições financeiras", afirma a Anefac, em nota distribuída à imprensa.
A pesquisa refere-se às taxas médias cobradas em cada modalidade de crédito e avalia os juros oferecidos por seis instituições: Banco do Brasil, Caixa, Itaú, Bradesco, Santander e HSBC.
No caso do cheque especial, a maior redução foi verificada na Caixa, onde os juros do cheque especial baixaram de 151,54% para 66,50% ao ano (uma redução de 56,12%), chegando à menor taxa entre os bancos analisados. A menor queda (-0,16%) foi registrada no HSBC, que levou sua taxa anual de 217,98% em março para 217,63% em abril. O Santander foi o único banco que aumentou os juros do cheque especial, de 224,62% para 225,68% (uma alta de 0,47%).
A Caixa também promoveu a maior redução nos juros de empréstimo pessoal (queda de 18,62%), o que baixou sua taxa de 31,68% para 25,78% ao ano. Entre os bancos privados, o maior corte foi feito pelo Itaú - de 62,15% para 55,91% ao ano (recuo de 10,04%).
Os cortes de juros da linha CDC Financiamento de Veículos não foram constatados em todas as instituições consultadas. O HSBC elevou essa taxa de 21,41% para 23,58% ao ano. Nesse tipo de operação, porém, quem detém a maior taxa é a Caixa: 24,16%, ante 24,31% em março.
A linha de crédito de CDC-Bens Diversos para pessoa física teve cortes no Banco do Brasil (de 29,23% para 23,73% ao ano), Caixa (de 101,68% para 99,63%) e Bradesco (de 47,98% para 38,96%). Santander (de 52,69% para 56,99% ao ano) e HSBC (de 62,33% para 64,97%) aumentaram os juros nesse tipo de operação. O Itaú não teve suas taxas de CDC-Bens Diversos informadas.
Pessoa jurídica
Nas operações para empresas, houve cortes de todos os seis bancos para a linha de capital de giro e as maiores reduções ocorreram na Caixa (de 23,43% para 13,62% ao ano) e no HSBC (de 34,65% para 20,13%). No caso de desconto de duplicatas, enquanto a Caixa promoveu o maior corte (de 33,70% para 30,76% ao ano), o HSBC elevou os juros de 33,70%para 35,91% ao ano.
O HSBC também aumentou as cobranças em conta garantida, de 176,66% para 180,65% ao ano, e foi seguido do Bradesco, que elevou as taxas de 54,65% para 55,55% ao ano. Nessa linha de crédito, o maior corte foi feito pelo Banco do Brasil, que rebaixou os juros de 91,42% para 80% ao ano.