Japão sinaliza que corte de imposto corporativo está longe
Em visão mais otimista sobre os preços em quatro anos, governo afirmou que o Japão está se aproximando do fim da deflação
Da Redação
Publicado em 15 de agosto de 2013 às 09h39.
Tóquio - Autoridades japonesas indicaram que são favoráveis a incentivos tributários para elevar o fraco investimento empresarial em vez de um corte nos impostos corporativos, em um momento em que o governo mostra confiança que suas políticas de estímulo colocaram a economia a caminho de escapar da deflação.
Em sua visão mais otimista sobre os preços em quatro anos, o governo afirmou nesta quinta-feira que o Japão está se aproximando do fim da deflação à medida que uma retomada estável da economia permite que mais empresas repassem a alta dos custos aos consumidores.
"Os acontecimentos recentes sobre os preços indicam que a deflação está acabando", disse o governo em seu relatório econômico para agosto, oferecendo uma visão melhor do que no mês passado, quando disse que as pressões deflacionárias estavam diminuindo.
O primeiro-ministro, Shinzo Abe, quer manter esse ímpeto vivo, mas também precisa decidir se avançará com o aumento planejado do imposto sobre vendas cujo objetivo é ajudar a conter a dívida pública, que ultrapassa 1 quatrilhão de ienes (10 trilhões de dólares).
Nesta semana, relatos sugeriram que um corte do imposto corporativo poderia ser oferecido para garantir que Abe poderá avançar com a alta do imposto sobre vendas e ainda encorajar o investimento empresarial. Mas nesta quinta-feira ministros negaram que Abe tenha ordenado que eles estudem a ideia.
O ministro das Finanças, Taro Aso, disse que reduzir o imposto corporativo fará pouco para compensar o peso do aumento planejado do imposto sobre vendas.
"Dado que apenas cerca de 30 por cento das empresas pagam impostos corporativos, não acho que reduzir o imposto corporativo terá um impacto imediato", disse Aso em entrevista à imprensa.
Aso, que também é vice-primeiro-ministro, disse que isenções fiscais para encorajar gastos de capital podem ser avaliadas, e o governo pode ver outras medidas se o imposto sobre vendas for elevado.
O ministro da Economia, Akira Amari, repetiu essa posição, dizendo que vai priorizar as isenções fiscais para encorajar gasto de capital.
"Se houver recursos financeiros suficientes, o imposto corporativo deve ser reduzido para colocá-lo em linha com os padrões internacionais", disse ele.
"Mas dados os recursos apertados, gostaríamos de usá-los de maneira a fortalecer a competitividade industrial", completou Amari.
As declarações sugerem que muitas autoridades querem manter qualquer corte no imposto corporativo como uma opção de longo prazo, em vez de um ajuste rápido para aliviar o peso do aumento planejado no imposto sobre vendas para 8 por cento em abril e 10 por cento em outubro de 2015.
Tóquio - Autoridades japonesas indicaram que são favoráveis a incentivos tributários para elevar o fraco investimento empresarial em vez de um corte nos impostos corporativos, em um momento em que o governo mostra confiança que suas políticas de estímulo colocaram a economia a caminho de escapar da deflação.
Em sua visão mais otimista sobre os preços em quatro anos, o governo afirmou nesta quinta-feira que o Japão está se aproximando do fim da deflação à medida que uma retomada estável da economia permite que mais empresas repassem a alta dos custos aos consumidores.
"Os acontecimentos recentes sobre os preços indicam que a deflação está acabando", disse o governo em seu relatório econômico para agosto, oferecendo uma visão melhor do que no mês passado, quando disse que as pressões deflacionárias estavam diminuindo.
O primeiro-ministro, Shinzo Abe, quer manter esse ímpeto vivo, mas também precisa decidir se avançará com o aumento planejado do imposto sobre vendas cujo objetivo é ajudar a conter a dívida pública, que ultrapassa 1 quatrilhão de ienes (10 trilhões de dólares).
Nesta semana, relatos sugeriram que um corte do imposto corporativo poderia ser oferecido para garantir que Abe poderá avançar com a alta do imposto sobre vendas e ainda encorajar o investimento empresarial. Mas nesta quinta-feira ministros negaram que Abe tenha ordenado que eles estudem a ideia.
O ministro das Finanças, Taro Aso, disse que reduzir o imposto corporativo fará pouco para compensar o peso do aumento planejado do imposto sobre vendas.
"Dado que apenas cerca de 30 por cento das empresas pagam impostos corporativos, não acho que reduzir o imposto corporativo terá um impacto imediato", disse Aso em entrevista à imprensa.
Aso, que também é vice-primeiro-ministro, disse que isenções fiscais para encorajar gastos de capital podem ser avaliadas, e o governo pode ver outras medidas se o imposto sobre vendas for elevado.
O ministro da Economia, Akira Amari, repetiu essa posição, dizendo que vai priorizar as isenções fiscais para encorajar gasto de capital.
"Se houver recursos financeiros suficientes, o imposto corporativo deve ser reduzido para colocá-lo em linha com os padrões internacionais", disse ele.
"Mas dados os recursos apertados, gostaríamos de usá-los de maneira a fortalecer a competitividade industrial", completou Amari.
As declarações sugerem que muitas autoridades querem manter qualquer corte no imposto corporativo como uma opção de longo prazo, em vez de um ajuste rápido para aliviar o peso do aumento planejado no imposto sobre vendas para 8 por cento em abril e 10 por cento em outubro de 2015.