Economia

Japão e Coreia do Sul vão pressionar ainda mais a Coreia do Norte

Abe e Moon avaliaram positivamente as novas sanções contra Pyongyang, que impõem vetos substanciais sobre vários setores da economia norte-coreana

Moon Jae-in: e Abe consideraram positivas as novas sanções contra vários setores da economia norte-coreana (Kim Hong-Ji/Reuters)

Moon Jae-in: e Abe consideraram positivas as novas sanções contra vários setores da economia norte-coreana (Kim Hong-Ji/Reuters)

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EFE

Publicado em 7 de agosto de 2017 às 08h06.

Última atualização em 7 de agosto de 2017 às 08h06.

Tóquio.- O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, e o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, acordaram nesta segunda-feira em uma conversa telefônica aumentar a pressão sobre a Coreia do Norte em linha com as novas sanções do Conselho de Segurança da ONU.

Abe e Moon avaliaram positivamente as novas sanções contra Pyongyang, que impõem vetos substanciais sobre vários setores da economia norte-coreana após os novos lançamentos de mísseis intercontinentais por parte do regime liderado por Kim Jong-un, segundo disseram fontes governamentais à agência japonesa "Kyodo".

Ambos líderes destacaram a necessidade de aplicar estas e outras medidas unilaterais de pressão de maneira coordenada, acrescentaram as mesmas fontes.

A conversa entre ambos governantes aconteceu depois que Moon manteve também um diálogo telefônico com o presidente americano, Donald Trump, para tratar sobre o mesmo tema e apontar a importância de um pacote de sanções "sem precedentes", segundo informou Seul.

Os 15 países do Conselho de Segurança adotaram por unanimidade no sábado uma resolução que levou um mês de negociações, e que reduz até em US$ 1 bilhões por ano os investimentos que o regime de Pyongyang obtém com suas exportações.

O texto inclui o veto às exportações de carvão da Coreia do Norte, o que suporá ao país uma perda de US$ 401 milhões por ano; de ferro (US$ 250 milhões); chumbo (US$ 110 milhões) e mariscos (US$ 300 milhões), entre outras medidas contra empresas e entidades que apoiem os programas armamentísticos do país.

Estas sanções ocorrem em resposta ao primeiro míssil balístico intercontinental (ICBM) lançado pelo regime de Kim Jong-un em 4 de julho, que foi seguido por um segundo projétil deste tipo disparado em 28 de julho.

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