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IPV cai 0,34% em junho, puxado por carne e alimentos

O Índice de Preços no Varejo foi divulgado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo

O preço das carnes nos açougues caiu, em média, 2,9% na comparação de junho com maio (Emmanuel Dunand/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2011 às 13h49.

São Paulo - A carne e os itens alimentícios em geral ficaram mais baratos em junho, na cidade de São Paulo, de acordo com o Índice de Preços no Varejo (IPV), divulgado hoje pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio). O IPV teve queda de 0,34% em junho na comparação com o mês anterior, o que reduziu a alta acumulada do ano para 6,77%. Os dados da pesquisa foram coletados junto a cerca de 2 mil estabelecimentos comerciais na capital paulista, com 21 segmentos varejistas e 450 subitens pesquisados.

O destaque da pesquisa foi o preço das carnes (bovina, suína e de aves) nos açougues, que caiu, em média, 2,9% na comparação de junho com maio. No ano, esse segmento acumula queda de 9,49%. O recuo no preço das carnes em açougues de São Paulo na comparação mensal foi puxado por aves (-9,49%), suínos (-2,83%) e bovinos (-1,59%).

Nos supermercados, o recuo verificado no preço das carnes no mesmo período foi puxado por aves (-8,66%), suínos (-0,38%) e bovinos (-1,01%). Segundo avaliação da Fecomercio, as restrições sanitárias impostas às exportações do Brasil por mercados como Rússia e África do Sul contribuíram para aumentar a oferta da carne no mercado interno, baixando seu preço.

Além da carne, os preços de alimentos nas feiras livres de São Paulo caíram, em média, 2,39% em junho ante maio, a quarta queda mensal consecutiva. Apesar do resultado, o segmento ainda acumula alta de 4,50% em 2011. Na comparação mensal, o preço das verduras apresentou a maior variação, recuando 7,28% em relação a maio. Frutas, tubérculos e ovos ficaram, respectivamente, 3,32%, 3,05% e 2,15% mais baratos.

Já nos supermercados paulistanos, o recuo nos preços ocorreu com menor intensidade. Em junho ante maio, os preços em geral caíram somente 0,4%. Nesse setor, as frutas e tubérculos mostram as maiores baixas, de 8,15% e 6,58%, respectivamente. O preço das verduras caiu 1,40%, e o dos ovos, 0,60%.

Eletrodomésticos e móveis

De acordo com a pesquisa, os preços de eletrodomésticos e de eletroeletrônicos caíram, respectivamente, 0,30% e 0,36% na comparação com o mês anterior. O setor de eletrodomésticos registrou a quarta queda consecutiva, acumulando retração de 1,82% em 2011. Segundo a Fecomercio, os produtos que mais influenciaram o resultado do grupo foram os de linha branca, que já vêm de uma sequência de cinco retrações consecutivas e, em junho, ficaram 0,36% mais baratos.


O preço de móveis e decoração também apresentou variação negativa em junho, ficando, em média, 0,23% menor que no mês anterior. O segmento, entretanto, ainda apresenta alta de 2,61% em 2011.

Por fim, após 11 meses consecutivos de aumento, o setor de combustíveis e lubrificantes apresentou retração de 4,60% na comparação entre maio e junho. Apesar do resultado, o setor ainda acumula alta de 6,77% em 2011. Na avaliação da Fecomercio, o recuo se deve ao início da safra de cana-de-açúcar e de sua moagem.

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São Paulo - A carne e os itens alimentícios em geral ficaram mais baratos em junho, na cidade de São Paulo, de acordo com o Índice de Preços no Varejo (IPV), divulgado hoje pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio). O IPV teve queda de 0,34% em junho na comparação com o mês anterior, o que reduziu a alta acumulada do ano para 6,77%. Os dados da pesquisa foram coletados junto a cerca de 2 mil estabelecimentos comerciais na capital paulista, com 21 segmentos varejistas e 450 subitens pesquisados.

O destaque da pesquisa foi o preço das carnes (bovina, suína e de aves) nos açougues, que caiu, em média, 2,9% na comparação de junho com maio. No ano, esse segmento acumula queda de 9,49%. O recuo no preço das carnes em açougues de São Paulo na comparação mensal foi puxado por aves (-9,49%), suínos (-2,83%) e bovinos (-1,59%).

Nos supermercados, o recuo verificado no preço das carnes no mesmo período foi puxado por aves (-8,66%), suínos (-0,38%) e bovinos (-1,01%). Segundo avaliação da Fecomercio, as restrições sanitárias impostas às exportações do Brasil por mercados como Rússia e África do Sul contribuíram para aumentar a oferta da carne no mercado interno, baixando seu preço.

Além da carne, os preços de alimentos nas feiras livres de São Paulo caíram, em média, 2,39% em junho ante maio, a quarta queda mensal consecutiva. Apesar do resultado, o segmento ainda acumula alta de 4,50% em 2011. Na comparação mensal, o preço das verduras apresentou a maior variação, recuando 7,28% em relação a maio. Frutas, tubérculos e ovos ficaram, respectivamente, 3,32%, 3,05% e 2,15% mais baratos.

Já nos supermercados paulistanos, o recuo nos preços ocorreu com menor intensidade. Em junho ante maio, os preços em geral caíram somente 0,4%. Nesse setor, as frutas e tubérculos mostram as maiores baixas, de 8,15% e 6,58%, respectivamente. O preço das verduras caiu 1,40%, e o dos ovos, 0,60%.

Eletrodomésticos e móveis

De acordo com a pesquisa, os preços de eletrodomésticos e de eletroeletrônicos caíram, respectivamente, 0,30% e 0,36% na comparação com o mês anterior. O setor de eletrodomésticos registrou a quarta queda consecutiva, acumulando retração de 1,82% em 2011. Segundo a Fecomercio, os produtos que mais influenciaram o resultado do grupo foram os de linha branca, que já vêm de uma sequência de cinco retrações consecutivas e, em junho, ficaram 0,36% mais baratos.


O preço de móveis e decoração também apresentou variação negativa em junho, ficando, em média, 0,23% menor que no mês anterior. O segmento, entretanto, ainda apresenta alta de 2,61% em 2011.

Por fim, após 11 meses consecutivos de aumento, o setor de combustíveis e lubrificantes apresentou retração de 4,60% na comparação entre maio e junho. Apesar do resultado, o setor ainda acumula alta de 6,77% em 2011. Na avaliação da Fecomercio, o recuo se deve ao início da safra de cana-de-açúcar e de sua moagem.

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