Economia

IPC-S sobe 1,10% na 3ª quadrissemana do mês ante 1,42%

Os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,66% para 0,75%) e Vestuário (0,08% para 0,19%) tiveram acréscimo no período


	Higiene pessoal mais cara: os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,66% para 0,75%) e Vestuário (0,08% para 0,19%) tiveram acréscimo no período
 (.)

Higiene pessoal mais cara: os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,66% para 0,75%) e Vestuário (0,08% para 0,19%) tiveram acréscimo no período (.)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2016 às 09h46.

São Paulo - A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou para 1,10% na terceira quadrissemana de fevereiro, informou nesta terça-feira, 23, a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O resultado ficou 0,32 ponto porcentual abaixo do registrado na leitura imediatamente anterior, quando o indicador apresentou variação de 1,42%.

Das oito classes de despesas analisadas, seis apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: Alimentação (de 1,94% para 1,40%), Educação, Leitura e Recreação (2,57% para 1,50%), Habitação (0,97% para 0,78%), Transportes (1,91% para 1,60%), Comunicação (0,57% para 0,52%) e Despesas Diversas (1,51% para 1,27%).

Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,66% para 0,75%) e Vestuário (0,08% para 0,19%).

Alimentação

O grupo Alimentação, que recuou de 1,94% na segunda quadrissemana de fevereiro para 1,40% na terceira, foi o que mais contribuiu para a desaceleração do IPC-S.

Nesta classe de despesa, a FGV destacou a desaceleração do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 12,23% para 3,75%. O indicador geral caiu 0,32 ponto porcentual, de 1,42% para 1,10% entre os dois períodos.

Dentre as outras cinco classes de despesas que registraram decréscimo em suas taxas de variação, a FGV mencionou o comportamento dos itens cursos formais (4,29% para 2,12%), em Educação, Leitura e Recreação (2,57% para 1,50%); tarifa de eletricidade residencial (0,27% para -0,90%), em Habitação (0,97% para 0,78%); tarifa de ônibus urbano (4,84% para 3,13%), em Transportes (1,91% para 1,60%); mensalidade para TV por assinatura (1,54% para 0,96%), em Comunicação (0,57% para 0,52%); e clínica veterinária (1,72% para 1,01%), em Despesas Diversas (1,51% para 1,27%).

De forma isolada, os itens com as maiores influências negativas foram tarifa de eletricidade residencial, tomate (11,56% para 5,49%), leite em pó (-1,92% para -2,36%), vestido e saia (-1,24% para -1,30%) e linguiça (-0,56% para -1,69%).

Já os cinco itens com as maiores influências de alta foram tarifa de ônibus urbano, empregada doméstica mensalista (de 2,89% para 2,42%), etanol (4,22% para 4,39%), plano e seguro de saúde (cuja variação repetiu o 1,03%) e refeições em bares e restaurantes (0,72% para 0,57%).

Acompanhe tudo sobre:ConsumidoresEmpresasEstatísticasFGV - Fundação Getúlio VargasIndicadores econômicosInflaçãoIPCPreços

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto