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IPC-S acelera para 0,47% na segunda quadrissemana de março

Das oito classes que compõem o indicador, quatro aceleraram a alta de preços

O grupo Habitação deu a principal contribuição para o avanço do IPC-S, com alta de 0,89% (Germano Lüders/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 16 de março de 2012 às 09h05.

São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal ( IPC -S) acelerou a alta para 0,47 por cento na segunda quadrissemana de março, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta sexta-feira.

Na primeira quadrissemana do mês, o indicador havia registrado alta de 0,41 por cento. Na segunda quadrissemana de fevereiro, a elevação foi de 0,30 por cento.

Das oito classes que compõem o indicador, quatro aceleraram a alta de preços. O grupo Habitação deu a principal contribuição para o avanço do IPC-S, com alta de 0,89 por cento na segunda quadrissemana, ante 0,70 na primeira.

Destacou-se, nesse grupo, o comportamento dos itens empregada doméstica (que passou de uma elevação de 3,41 para 4,10 por cento), taxa de água e esgoto residencial (de 0,30 para 1,26 por cento), mão de obra para reparos em residência (de 0,31 para 0,33 por cento) e aluguel residencial (de 0,55 para 0,74 por cento).

Também aceleraram as altas de preços dos grupos Alimentação, Vestuário e Saúde e Cuidados Pessoais.

Houve desaceleração nos preços dos grupos Comunicação, Transportes, Despesas Diversas e Educação, Leitura e Recreação. No caso do grupo Comunicação, houve queda de 0,19 por cento, acentuando a deflação de 0,02 por cento registrada na primeira quadrissemana.

Na quinta-feira, a FGV divulgou o Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) de março, que mostrou aceleração dos preços no atacado, para 0,27 por cento, ante 0,04 por cento em fevereiro.

Copom

A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, divulgada também na quinta-feira, mostrou uma avaliação favorável para o cenário de inflação neste ano.

No cenário de referência, a projeção para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2012 foi reduzida e encontra-se abaixo do centro da meta, de 4,5 por cento. Na ata anterior, de janeiro, o Copom via a inflação "ao redor do centro da meta".

Para a inflação em 2013, porém, a avaliação do BC piorou e agora as projeções estão posicionadas "acima do valor central da meta".

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Na primeira quadrissemana do mês, o indicador havia registrado alta de 0,41 por cento. Na segunda quadrissemana de fevereiro, a elevação foi de 0,30 por cento.

Das oito classes que compõem o indicador, quatro aceleraram a alta de preços. O grupo Habitação deu a principal contribuição para o avanço do IPC-S, com alta de 0,89 por cento na segunda quadrissemana, ante 0,70 na primeira.

Destacou-se, nesse grupo, o comportamento dos itens empregada doméstica (que passou de uma elevação de 3,41 para 4,10 por cento), taxa de água e esgoto residencial (de 0,30 para 1,26 por cento), mão de obra para reparos em residência (de 0,31 para 0,33 por cento) e aluguel residencial (de 0,55 para 0,74 por cento).

Também aceleraram as altas de preços dos grupos Alimentação, Vestuário e Saúde e Cuidados Pessoais.

Houve desaceleração nos preços dos grupos Comunicação, Transportes, Despesas Diversas e Educação, Leitura e Recreação. No caso do grupo Comunicação, houve queda de 0,19 por cento, acentuando a deflação de 0,02 por cento registrada na primeira quadrissemana.

Na quinta-feira, a FGV divulgou o Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) de março, que mostrou aceleração dos preços no atacado, para 0,27 por cento, ante 0,04 por cento em fevereiro.

Copom

A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, divulgada também na quinta-feira, mostrou uma avaliação favorável para o cenário de inflação neste ano.

No cenário de referência, a projeção para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2012 foi reduzida e encontra-se abaixo do centro da meta, de 4,5 por cento. Na ata anterior, de janeiro, o Copom via a inflação "ao redor do centro da meta".

Para a inflação em 2013, porém, a avaliação do BC piorou e agora as projeções estão posicionadas "acima do valor central da meta".

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