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Investimentos estrangeiros na América do Sul aumentam 12%

O resultado positivo na América do Sul foi confirmado apesar da desaceleração dos investimentos no Brasil, o principal receptor da região

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2013 às 15h07.

Genebra - Os investimentos estrangeiros direitos (IED) na América do Sul aumentaram 12% no ano passado, uma melhora que, no entanto, não foi suficiente para amortecer em nível de América Latina a queda de 17% experimentada na América Central e Caribe.

Esses resultados distintos entre uma subregião e outra resultaram em uma diminuição de 2% em toda região conjunta da América Latina e Caribe, segundo os dados de um relatório sobre investimentos divulgado nesta quarta-feira em Genebra.

A análise dos fluxos, entradas e saídas de investimentos, de desinvestimentos, assim como o entorno econômico mundial contido no relatório do Organismo das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad), detalha que a entrada de investimentos na região totalizou quase US$ 244 bilhões em 2012.

Enquanto os IED alcançaram US$ 144 bilhões na América do Sul, no caso da América Central houve ingressos de US$ 99 bilhões.

O resultado positivo na América do Sul foi confirmado apesar da desaceleração dos investimentos no Brasil, o principal receptor da região, onde no ano passado foi observada uma diminuição de 2% (até US$ 65 bilhões) com relação a 2011, quando tinha experimentado um alto crescimento.

Por esta razão, os investimentos na América do Sul foram impulsionados no ano passado por países como Chile, onde aumentaram 32% (US$ 30 bilhões); Colômbia, 18% (US$ 16 bilhões); Argentina, 27% (US$ 13 bilhões); e Peru, 49% (US$ 12 bilhões).

Estes quatro países foram, nessa ordem, os principais receptores de IED depois do Brasil.


Menos positiva foi a situação da América Central e do Caribe - zona na qual a Unctad inclui o México -, onde o IED diminuiu 20% se forem excluídos os investimentos em centros financeiros transnacionais.

Esse resultado foi arrastado para baixo pelo México, onde o declive dos investimentos foi de 41% em 2012, até os US$ 12,7 bilhões.

Para os autores do relatório, o principal atrativo da América do Sul está em sua riqueza de petróleo, gás e minerais, além de uma classe média em plena expansão que atrai companhias que buscam abrir novos mercados.

As empresas estrangeiras ocupam uma posição dominante nas indústrias extrativas.

Isso é refletido nos casos dos maiores receptores atuais de IED: no caso da Colômbia, as atividades extrativas atraíram 53% dos fluxos totais de investimentos entre 2003 e 2012, no Chile esta participação passou de 27 para 3 % entre 2006 e 2011, enquanto no Peru passou de 14 para 27% entre 2001 e 2011.

Somente a Argentina registrou uma diminuição nesse sentido, passando de 40% em 2005 para 31% em 2011.

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Genebra - Os investimentos estrangeiros direitos (IED) na América do Sul aumentaram 12% no ano passado, uma melhora que, no entanto, não foi suficiente para amortecer em nível de América Latina a queda de 17% experimentada na América Central e Caribe.

Esses resultados distintos entre uma subregião e outra resultaram em uma diminuição de 2% em toda região conjunta da América Latina e Caribe, segundo os dados de um relatório sobre investimentos divulgado nesta quarta-feira em Genebra.

A análise dos fluxos, entradas e saídas de investimentos, de desinvestimentos, assim como o entorno econômico mundial contido no relatório do Organismo das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad), detalha que a entrada de investimentos na região totalizou quase US$ 244 bilhões em 2012.

Enquanto os IED alcançaram US$ 144 bilhões na América do Sul, no caso da América Central houve ingressos de US$ 99 bilhões.

O resultado positivo na América do Sul foi confirmado apesar da desaceleração dos investimentos no Brasil, o principal receptor da região, onde no ano passado foi observada uma diminuição de 2% (até US$ 65 bilhões) com relação a 2011, quando tinha experimentado um alto crescimento.

Por esta razão, os investimentos na América do Sul foram impulsionados no ano passado por países como Chile, onde aumentaram 32% (US$ 30 bilhões); Colômbia, 18% (US$ 16 bilhões); Argentina, 27% (US$ 13 bilhões); e Peru, 49% (US$ 12 bilhões).

Estes quatro países foram, nessa ordem, os principais receptores de IED depois do Brasil.


Menos positiva foi a situação da América Central e do Caribe - zona na qual a Unctad inclui o México -, onde o IED diminuiu 20% se forem excluídos os investimentos em centros financeiros transnacionais.

Esse resultado foi arrastado para baixo pelo México, onde o declive dos investimentos foi de 41% em 2012, até os US$ 12,7 bilhões.

Para os autores do relatório, o principal atrativo da América do Sul está em sua riqueza de petróleo, gás e minerais, além de uma classe média em plena expansão que atrai companhias que buscam abrir novos mercados.

As empresas estrangeiras ocupam uma posição dominante nas indústrias extrativas.

Isso é refletido nos casos dos maiores receptores atuais de IED: no caso da Colômbia, as atividades extrativas atraíram 53% dos fluxos totais de investimentos entre 2003 e 2012, no Chile esta participação passou de 27 para 3 % entre 2006 e 2011, enquanto no Peru passou de 14 para 27% entre 2001 e 2011.

Somente a Argentina registrou uma diminuição nesse sentido, passando de 40% em 2005 para 31% em 2011.

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