Investimentos em 2014 ficarão abaixo do previsto, diz Sabesp
R$ 2,6 bilhões em investimentos eram inicialmente previsto pela concessionária
Da Redação
Publicado em 16 de maio de 2014 às 14h26.
São Paulo - Os investimentos da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo ( Sabesp ) em 2014 "com certeza absoluta" ficarão abaixo do guidance de R$ 2,6 bilhões inicialmente previsto pela concessionária, assegurou o diretor de Finanças e de Relações com Investidores, Rui Affonso, sem, no entanto, definir o corte estimado.
Em teleconferência com analistas, investidores e jornalistas, o executivo disse que a Sabesp será obrigada a reduzir seu ritmo de investimentos no ano devido à atual crise hídrica.
"Nós estamos vivendo uma situação emergencial de contingenciamento orçamentário e a prioridade da companhia, no momento, é garantir que não falte água", afirmou.
Em abril, a concessionária anunciou um corte de R$ 900 milhões no orçamento previsto para 2014, a fim de garantir o equilíbrio econômico da companhia diante das medidas e obras emergenciais para evitar o racionamento.
Segundo Affonso, ainda que haja um agravamento da crise de abastecimento, "não existe expectativa de elevar esse corte. O montante de R$ 900 milhões é suficiente para preservar todos os indicadores financeiros".
Apesar da redução do capex em 2014, o executivo descartou uma revisão na meta de investimentos para os próximos anos.
Até 2018, a Sabesp pretender investir um total de R$ 12,7 bilhões. O objetivo é atingir a universalização dos serviços de água e esgoto até 2020.
Reajuste tarifário.
Também em abril, a concessionária optou por não aplicar imediatamente o reajuste tarifário de 5,4% concedido pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp), adiando o aumento para um "momento mais oportuno" até o final deste ano.
Questionado pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, sobre um possível novo atraso na aplicação do reajuste, o executivo reiterou que a Sabesp irá elevar as tarifas ainda em 2014. "Mesmo porque é óbvio que precisaremos dos recursos financeiros para poder contemplar os gastos e investimentos com a crise", afirmou.
São Paulo - Os investimentos da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo ( Sabesp ) em 2014 "com certeza absoluta" ficarão abaixo do guidance de R$ 2,6 bilhões inicialmente previsto pela concessionária, assegurou o diretor de Finanças e de Relações com Investidores, Rui Affonso, sem, no entanto, definir o corte estimado.
Em teleconferência com analistas, investidores e jornalistas, o executivo disse que a Sabesp será obrigada a reduzir seu ritmo de investimentos no ano devido à atual crise hídrica.
"Nós estamos vivendo uma situação emergencial de contingenciamento orçamentário e a prioridade da companhia, no momento, é garantir que não falte água", afirmou.
Em abril, a concessionária anunciou um corte de R$ 900 milhões no orçamento previsto para 2014, a fim de garantir o equilíbrio econômico da companhia diante das medidas e obras emergenciais para evitar o racionamento.
Segundo Affonso, ainda que haja um agravamento da crise de abastecimento, "não existe expectativa de elevar esse corte. O montante de R$ 900 milhões é suficiente para preservar todos os indicadores financeiros".
Apesar da redução do capex em 2014, o executivo descartou uma revisão na meta de investimentos para os próximos anos.
Até 2018, a Sabesp pretender investir um total de R$ 12,7 bilhões. O objetivo é atingir a universalização dos serviços de água e esgoto até 2020.
Reajuste tarifário.
Também em abril, a concessionária optou por não aplicar imediatamente o reajuste tarifário de 5,4% concedido pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp), adiando o aumento para um "momento mais oportuno" até o final deste ano.
Questionado pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, sobre um possível novo atraso na aplicação do reajuste, o executivo reiterou que a Sabesp irá elevar as tarifas ainda em 2014. "Mesmo porque é óbvio que precisaremos dos recursos financeiros para poder contemplar os gastos e investimentos com a crise", afirmou.