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Interior liderou geração de postos de trabalho em julho

Segmentos que mais fecharam vagas foram os de serviços (4.545) e indústria (3.610)

Shopping da Aliansce, em Belém: de acordo com a Pasta do Trabalho, resultado é fruto da redução de emprego em sete áreas metropolitanas, com exceção de Belém e Fortaleza (Alexandre Battibugli/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2013 às 16h50.

Brasília - O conjunto das nove áreas metropolitanas pesquisadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) apresentou perda de 11.058 postos com carteira assinada em julho.

As regiões estão nos estados da Bahia, Ceará, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

De acordo com a Pasta, o resultado é fruto da redução de emprego em sete delas, com exceção de Belém (1.473) e Fortaleza (803). As demais registraram as seguintes perdas: Recife (5.213), Porto Alegre (2.280), Belo Horizonte (1.657), São Paulo (1.455), Salvador (1.069), Curitiba (1.038) e Rio de Janeiro (622).

Os segmentos que mais fecharam vagas foram os de serviços (4.545) e indústria (3.610). Nos setores de extração mineral e de serviços industriais de utilidade pública, as demissões superaram as contratações em 236 e 1.321 postos respectivamente. No comércio, a geração foi positiva, mas muito fraca, de 1.545 vagas. Nos serviços, a contratação foi de 11.234 trabalhadores em julho e, na construção civil, de 4.899. Na administração pública houve estabilidade (55 novos postos). A agricultura foi o segmento que mais ajudou a sustentar o resultado positivo do Caged, ao contratar 18.133 pessoas a mais do que demitiu.

Já os interiores dos aglomerados tiveram um aumento quase que generalizado do emprego, com a criação conjunta de 35.587 postos. As quedas foram vistas no interior do Rio Grande do Sul (1.364) e Rio de Janeiro (136). Já os que mais geraram emprego no mês passado foram Minas Gerais (13.290), São Paulo (9.929) e Bahia (4.349).

O diretor do Departamento de Emprego e Salário do Ministério, Rodolfo Torelly, destacou que o interior não está sendo tão afetado pela preocupação dos mercados, que atinge as capitais e grandes cidades. "Lá, as coisas estão acontecendo", afirmou.

A avaliação do diretor é a de que o mercado de trabalho está muito irregular, principalmente nas áreas metropolitanas. Tanto que esta é a primeira vez em um mês de julho que a região metropolitana fica negativa desde 2003. "A situação está mais estável no interior, onde o capital é mais 'verde e amarelo'", disse. Por este raciocínio, os investimentos no interior do País são mais "brasileiros" e, portanto, menos contaminados pela situação global.

Regiões

A Região Sul do País fechou 500 vagas de trabalho com carteira assinada em julho e o Rio Grande do Sul foi o Estado que mais suprimiu postos: 3.644 vagas, já descontadas as contratações do período.

A liderança das admissões seguiu com o Sudeste, com a geração de 17.418 postos. A região foi seguida por Centro-Oeste (16.775), Nordeste (10.005) e Norte (7.765). Das 27 unidades da federação, em seis houve mais demissões do que contratações no mês passado.

Além do Rio Grande do Sul, também apresentaram números negativos os Estados de Pernambuco (2.901), Espírito Santo (1.934), Rio de Janeiro (755), mato Grosso do Sul (105) e Paraíba (92). Já o destaque positivo ficou com Minas Gerais (11.633), seguido por São Paulo (8.474), Mato Grosso (4.396), Pará (3.742) e Amazonas (3.335).

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Brasília - O conjunto das nove áreas metropolitanas pesquisadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) apresentou perda de 11.058 postos com carteira assinada em julho.

As regiões estão nos estados da Bahia, Ceará, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

De acordo com a Pasta, o resultado é fruto da redução de emprego em sete delas, com exceção de Belém (1.473) e Fortaleza (803). As demais registraram as seguintes perdas: Recife (5.213), Porto Alegre (2.280), Belo Horizonte (1.657), São Paulo (1.455), Salvador (1.069), Curitiba (1.038) e Rio de Janeiro (622).

Os segmentos que mais fecharam vagas foram os de serviços (4.545) e indústria (3.610). Nos setores de extração mineral e de serviços industriais de utilidade pública, as demissões superaram as contratações em 236 e 1.321 postos respectivamente. No comércio, a geração foi positiva, mas muito fraca, de 1.545 vagas. Nos serviços, a contratação foi de 11.234 trabalhadores em julho e, na construção civil, de 4.899. Na administração pública houve estabilidade (55 novos postos). A agricultura foi o segmento que mais ajudou a sustentar o resultado positivo do Caged, ao contratar 18.133 pessoas a mais do que demitiu.

Já os interiores dos aglomerados tiveram um aumento quase que generalizado do emprego, com a criação conjunta de 35.587 postos. As quedas foram vistas no interior do Rio Grande do Sul (1.364) e Rio de Janeiro (136). Já os que mais geraram emprego no mês passado foram Minas Gerais (13.290), São Paulo (9.929) e Bahia (4.349).

O diretor do Departamento de Emprego e Salário do Ministério, Rodolfo Torelly, destacou que o interior não está sendo tão afetado pela preocupação dos mercados, que atinge as capitais e grandes cidades. "Lá, as coisas estão acontecendo", afirmou.

A avaliação do diretor é a de que o mercado de trabalho está muito irregular, principalmente nas áreas metropolitanas. Tanto que esta é a primeira vez em um mês de julho que a região metropolitana fica negativa desde 2003. "A situação está mais estável no interior, onde o capital é mais 'verde e amarelo'", disse. Por este raciocínio, os investimentos no interior do País são mais "brasileiros" e, portanto, menos contaminados pela situação global.

Regiões

A Região Sul do País fechou 500 vagas de trabalho com carteira assinada em julho e o Rio Grande do Sul foi o Estado que mais suprimiu postos: 3.644 vagas, já descontadas as contratações do período.

A liderança das admissões seguiu com o Sudeste, com a geração de 17.418 postos. A região foi seguida por Centro-Oeste (16.775), Nordeste (10.005) e Norte (7.765). Das 27 unidades da federação, em seis houve mais demissões do que contratações no mês passado.

Além do Rio Grande do Sul, também apresentaram números negativos os Estados de Pernambuco (2.901), Espírito Santo (1.934), Rio de Janeiro (755), mato Grosso do Sul (105) e Paraíba (92). Já o destaque positivo ficou com Minas Gerais (11.633), seguido por São Paulo (8.474), Mato Grosso (4.396), Pará (3.742) e Amazonas (3.335).

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