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Inflação para famílias de baixa renda fica em 0,84% em abril

Nos últimos 12 meses, o indicador acumula alta de 5,69%, menor do que a inflação registrada pelo IPC-S nacional, que subiu 6,05% no mesmo período

Segundo a FGV, o produto que mais encareceu foi o cigarro (0% para 2,31%), seguido por medicamentos (0,34% para 2,57%) e calçados (-0,12% para 1,78%) (Alex Silva/Saúde)
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Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2011 às 10h24.

Rio de Janeiro - A inflação para famílias com renda de até 2,5 salários mínimos subiu de 0,80% para 0,84%, de março para abril, segundo o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), divulgado hoje (10) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Entre janeiro e abril, o indicador acumula alta de 3,39%. Nos últimos 12 meses, a inflação acumulada é de 5,69%. Os indicadores são menores que alta registra pelo IPC-S nacional, que nos últimos doze meses subiu 6,05%.

Para as famílias pobres, a inflação pesou em cinco das sete classes de despesas pesquisadas, com destaque para despesas diversas (de 0,05% para 1,48%), saúde e cuidados pessoas (0,48% para 1,44%) e vestuário (0,75% para 1,17%).

Segundo a FGV, ficaram mais caros o cigarro (0% para 2,31%), os medicamentos em geral (0,34% para 2,57%), os calçados (-0,12% para 1,78%), o show musical (-0,23% para 4,89%) e as tarifas de energia elétrica residencial (de -0,02% para 0,91%).

Por outro lado, gastos com alimentos e transporte pesaram menos no bolso das famílias de baixa renda. A diminuição de preços das hortaliças e de legumes, além do preço da tarifa de trem, se refletiram em aumentos menores da inflação dos grupos alimentos (1,51% para 1,20%) e transporte (0,13% para 0,11%).

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Entre janeiro e abril, o indicador acumula alta de 3,39%. Nos últimos 12 meses, a inflação acumulada é de 5,69%. Os indicadores são menores que alta registra pelo IPC-S nacional, que nos últimos doze meses subiu 6,05%.

Para as famílias pobres, a inflação pesou em cinco das sete classes de despesas pesquisadas, com destaque para despesas diversas (de 0,05% para 1,48%), saúde e cuidados pessoas (0,48% para 1,44%) e vestuário (0,75% para 1,17%).

Segundo a FGV, ficaram mais caros o cigarro (0% para 2,31%), os medicamentos em geral (0,34% para 2,57%), os calçados (-0,12% para 1,78%), o show musical (-0,23% para 4,89%) e as tarifas de energia elétrica residencial (de -0,02% para 0,91%).

Por outro lado, gastos com alimentos e transporte pesaram menos no bolso das famílias de baixa renda. A diminuição de preços das hortaliças e de legumes, além do preço da tarifa de trem, se refletiram em aumentos menores da inflação dos grupos alimentos (1,51% para 1,20%) e transporte (0,13% para 0,11%).

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