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Inflação cairá mais por petróleo e demanda fraca, diz Japão

País precisa de inflação mais alta para sair de forma sustentável de anos de deflação e ajudar a recuperação após uma leve recessão

Iene, moeda japonesa: país precisa de inflação mais alta para sair de forma sustentável de anos de deflação e ajudar a recuperação após uma leve recessão (Bay Ismoyo/AFP)
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Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2015 às 09h42.

Tóquio - A inflação ao consumidor no Japão vai desacelerar ainda mais devido à queda dos preços do petróleo, com a alta do imposto sobre vendas em abril sobre os gastos das famílias também pesando, afirmou nesta quinta-feira o banco central do país.

Precisando de inflação mais alta para sair de forma sustentável de anos de deflação e ajudar a recuperação após uma leve recessão, o banco central do Japão encontrou algum otimismo ao olhar para a frente.

O banco central revisou para cima sua avaliação da produção industrial e manteve o otimismo de que uma retomada do consumo privado irá manter a economia nos trilhos para uma recuperação moderada, para eventualmente ajudar a elevar os preços.

"A produção industrial saiu de sua pior fase em parte devido ao progresso feito nos ajustes de estoques", disse o Banco do Japão em relatório mensal para janeiro. Essa foi uma avaliação melhor do que a do mês passado, quando disse que a produção "parece estar saindo da pior fase".

A forte queda nos preços do petróleo aumentou a pressão sobre bancos centrais em todo o mundo a responder ao aumento dos riscos deflacionários com agressivos estímulos monetários.

O banco central japonês não ampliou o estímulo na quarta-feira mesmo tendo reduzido sua estimativa de inflação para 1,0 por cento para o ano que começa em abril, bem abaixo da meta de 2,0 por cento.

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O banco central revisou para cima sua avaliação da produção industrial e manteve o otimismo de que uma retomada do consumo privado irá manter a economia nos trilhos para uma recuperação moderada, para eventualmente ajudar a elevar os preços.

"A produção industrial saiu de sua pior fase em parte devido ao progresso feito nos ajustes de estoques", disse o Banco do Japão em relatório mensal para janeiro. Essa foi uma avaliação melhor do que a do mês passado, quando disse que a produção "parece estar saindo da pior fase".

A forte queda nos preços do petróleo aumentou a pressão sobre bancos centrais em todo o mundo a responder ao aumento dos riscos deflacionários com agressivos estímulos monetários.

O banco central japonês não ampliou o estímulo na quarta-feira mesmo tendo reduzido sua estimativa de inflação para 1,0 por cento para o ano que começa em abril, bem abaixo da meta de 2,0 por cento.

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