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Inflação baixa quer dizer que Brasil consegue reduzir juros, diz Guedes

De acordo com dados divulgados nesta quarta pelo IBGE, o IPCA caiu 0,04% em setembro e atingiu o menor resultado para o mês em mais de 20 anos

Guedes: ministro da Economia disse que a economia do país está crescendo com uma inflação baixa (Andre Coelho/Bloomberg)
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Reuters

Publicado em 9 de outubro de 2019 às 17h18.

O cenário de inflação baixa mostra que o país pode reduzir juros, afirmou nesta quarta-feira (9) o ministro da Economia, Paulo Guedes , após divulgação de deflação no mês de setembro.

"(Dado da inflação) mostra que está tudo sob controle, isso é bom. Inflação baixa quer dizer que o Brasil tem condições de baixar juros", disse o ministro a jornalistas, depois de visita institucional ao jornal Folha de S.Paulo na capital paulista.

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"O que está acontecendo é que a economia está começando a crescer e com a inflação baixa", acrescentou.

O índice de inflação IPCA registrou queda de 0,04% em setembro, divulgou o IBGE nesta manhã, acumulando em 12 meses um crescimento de 2,89% --bem abaixo da meta para este ano de 4,25%, com variação de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

O BC cortou a Selic para 5,50% ao ano no mês passado e sinalizou espaço para novo afrouxamento, o que fez economistas ajustarem suas apostas recentemente. A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) está marcada para os dias 29 e 30 de outubro.

Pacto federativo

Questionado sobre os próximos passos do governo, Guedes reiterou nesta quarta-feira que, após a votação da reforma da Previdência no Senado, o pacto federativo entrará em pauta.

"Estamos na expectativa de o Senado aprovar a reforma da Previdência, parece que está andando tudo direitinho e, assim que fechar isso, entramos na próxima fase, que é o pacto federativo. A reforma administrativa é um capítulo desse plano maior que é o pacto federativo", disse o ministro a jornalistas, depois de ter participado de visita institucional ao jornal Folha de S.Paulo.

O ministro foi questionado sobre se a agenda econômica poderia ser atrapalhada pela recente crise do presidente Jair Bolsonaro com o seu partido, o PSL, mas evitou responder. "Eu não entendo nada de política, troca de partido, essas coisas, não entendo nada", limitou-se a dizer.

(Com Reuters e Estadão Conteúdo)

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